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As ruas do centro de Sengés ficaram cobertas pela lama trazida pela enchente depois que a água baixou | Henry Milleo/Gazeta do Povo
As ruas do centro de Sengés ficaram cobertas pela lama trazida pela enchente depois que a água baixou| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

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Em Campo Largo a Estrada do Cerne foi bloqueada por que uma cratera se abriu no asfalto

Em Tomazina pelo menos 150 famílias estão desalojadas. A rodoviária da cidade terá de ser demolida

Pelo menos três pessoas morreram em Sengés por causa das chuvas

  • Estragos provocados pelas chuvas em Sengés
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  • Cozinha da casa ficou cheia de lama em Sengés
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  • Estragos provocados pelas chuvas em Sengés
  • Estragos da chuva em Sengés
  • Moradores perderam vários móveis com o alagamento
  • Poste caiu com a força da água em Sengés
  • Lama toma conta das ruas de Sengés
  • Estragos da forte chuva em Sengés
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  • Estragos da forte chuva em Sengés
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  • Estragos da forte chuva em Sengés
  • Estragos da forte chuva em Sengés
  • Água subiu bastante e entrou nas casas
  • Vários moradores ficaram desalojados na Região Metropolitana de Curitiba por causa das fortes chuvas
  • Na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, apenas caminhões se arriscam a passar pelos alagamentos
  • As casas na beira da Rodovia dos Minérios ficaram completamente alagadas em Almirante Tamandaré
  • Motoristas precisam fazer desvios para seguir em direção a Rio Branco do Sul
  • Moradores próximos à Rodovia dos Minérios sofreram com os alagamentos
  • Motociclista observa crianças em rua alagada de Almirante Tamandaré
  • Somente caminhões conseguiram transitar pela Rodovia dos Minérios
  • Caminhão consegue passar pelo alagamento na Rodovia dos Minérios
  • Moradores observam ponto de alagamento em Almirante Tamandaré
  • No Jardim Nossa Senhora de Fátima, Centro de Jaguariaíva, e Bairro Lagoão também foram registrados estragos por causa da chuva
  • No Parque Linear de Jaguairaíva, as comportas da represa ficaram obstruídas por entulho

Subiu para quatro o número de mortos no Paraná em razão das fortes chuvas da madrugada de sábado (30). De acordo com informações da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, o corpo de uma mulher que estava desaparecido foi encontrado na tarde deste domingo (31) em Sengés. As outras três mortes também aconteceram no município. Os bombeiros seguem as buscas para encontrar duas pessoas que estão desaparecidas em Sengés.

Ainda não há identificação do nome das vítimas, apenas que três eram de uma mesma família e morreram após a casa onde estavam ter sido arrastada pela força da água. Entre os mortos está uma criança de três anos. Além do menino, um homem de 70 anos, uma mulher de 34 e a mulher encontrada neste domingo estão entre as vítimas.

O município de Sengés está isolado, sem comunicação por rádio e telefone. Leitores da Gazeta do Povo enviaram fotos e relatos da destruição na cidade. O nível dos córregos que cruzam a cidade subiu e ocorreram deslizamentos de terra. Dois aviões do governo estão sendo usados para levar equipes de salvamento até a cidade, saindo de Jaguariaíva, e bombeiros de Ponta Grossa tentam acessar o município por terra.

O último balanço do órgão revela que duas pessoas continuam desaparecidas no estado. Há 17 feridos, 1.106 desabrigados e 748 desalojados no estado. No total, 4.041 pessoas foram afetadas pelos temporais.

Além disso, 81 casas foram destruídas e 764, danificadas. Há também quedas de barreiras e alagamentos em várias rodovias. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a BR-476 - Estrada da Ribeira - tem, pelo menos, oito quedas de barreiras. Em alguns trechos, o tráfego é parcial e liberado apenas para carros.

Os municípios afetados pelas chuvas são: São José da Boa Vista, Almirante Tamandaré, Jaguariaíva, Campo Largo, Campo Magro, Sengés, Arapoti, Ibaiti, Pinhalão, Sapopema, Tomazina, Colombo, Pinhais, Campina Grande do Sul e Ibiporã.

O governador Roberto Requião (PMDB) visitou, na manhã deste domingo (31), Sengés, Tomazina e Pinhalão, os municípios mais afetados pelas fortes chuvas de sexta-feira (29) e sábado (30), na região Norte do Paraná. "O principal objetivo é restabelecer o tráfego. A Secretaria dos Transportes já tem 35 pontes e vigas disponíveis e as equipes já estão trabalhando nos locais em que houve queda de barreira", disse Requião à Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão oficial de notícias do governo.

Em Pinhalão, a ponte sobre o rio que leva o nome do município precisa de obras nas cabeceiras e, em Tomazina, um rio ainda alaga parte urbana do município. Além dessas cidades, Arapoti está com 11 casas alagadas e três pessoas desabrigadas. São José da Bela Vista ainda tem 150 pessoas desalojadas, 30 casas foram atingidas e diversas pontes da zona rural do município estão destruídas.

Sengés

As quatro mortes ocorreram no município de Sengés. A cidade está sem comunicação por telefone. O órgão informou que as três pessoas seriam da mesma família e estariam numa casa que acabou arrastada pela água. Uma equipe do Corpo de Bombeiros conseguiu um acesso por terra ao munícipio no fim da tarde de sábado. O local, no entanto, está sendo utilizado apenas pelas equipes de busca. Segundo os Bombeiros, carros de passeio não conseguiriam passar pelo local. A Defesa Civil afirmou que a comunicação está sendo feita por meio de rádios amadores.

Um operador consegue o contato do Palácio das Araucárias em Curitiba com outro operador em Sengés. As informações vindas da cidade do Norte dão conta que as águas já abaixaram bastante, mas há muita lama na cidade. Não chove na tarde deste domingo no município.

Almirante Tamandaré

Segundo a Defesa Civil, em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, 32 pessoas estão desabrigadas e 160, desalojadas. No total, mais de mil moradores da cidade foram afetados. Duas casas foram destruídas. O Rio Barigui já voltou ao curso normal e os alagamentos já abaixaram em 75%, segundo a prefeitura.

"Solicitamos as pessoas que doem móveis para a população que sofreu com os alagamentos. Tem gente que perdeu tudo o que tinha. Nessas horas a solidariedade tem que aumentar", afirmou o diretor de operação da Defesa Civil Municipal, Daniel Müeller.

Rodovias interditadas

O km 182 da rodovia PR-151, entre Jaguariaíva (PR) e Sengés (PR), e dois trechos da PR-239 continuam interditados. Esta segunda estrada segue fechada na altura do km 8, no trecho que liga Sengés a Itararé (SP), e também no km 46 entre os municípios paranaenses Arapoti e Ventania.

A Polícia Rodoviária Federal do Paraná informou que houve um afundamento da pista no km 16 da BR 476, conhecida como Estrada da Ribeira. Também houve afundamento e queda da lateral da pista entre os km 75 e 80 da mesma rodovia. Nos dois casos, somente veículos pequenos estão trafegando.

Neste domingo (31) a PRF interditou o km 66 da BR-153 em Conselheiro Mairincki, no Norte Pioneiro, por causa de alagamento da ponte sobre o Rio das Cinzas. A estrada foi interditada às 17h20. Uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi acionada para verificar o estado geral do local. Equipes da PRF estão na região e não foi registrado congestionamento, pois o tráfego é desviado pelas rodovias estaduais PR-218 e PR-439.

Sem água

De acordo com a Sanepar, cinco cidades do estado ainda sofrem com falta de abastecimento em razão das chuvas da madrugada de sábado (30). A situação mais crítica é em Sengés, onde, por falta de acesso rodoviário, as equipes de manutenção da companhia de saneamento não conseguem chegar. Cerca de 20 mil pessoas estão sendo abastecidas através de um rodízio de bairros, já que a Sanepar está só com um poço operando na cidade.

Em Tomazina a situação também é complicada, segundo informações da Agência Estadual de Notícias (AEN). Com a cheia do Rio das Cinzas não é possível fazer a captação de água. As instalações da empresa responsável pelo processo estão totalmente inundadas. A Sanepar já encaminhou para a cidade um caminhão-pipa, para buscar água de outros sistemas em Conselheiro Mairinke e Siqueira Campos e, assim, garantir o abastecimento de cerca dos 15 mil habitantes do município.

Na cidade de Ibaiti, na madrugada de sábado (30), o deslizamento de uma encosta levou muita terra e árvores para dentro das instalações da Sanepar que são usadas para fazer a captação de água do Rio Ribeirão Grande. A previsão é que o abastecimento esteja totalmente normalizado às 12h desta segunda-feira (1.º).

Além dessas três cidades, problemas ainda são registrados em Pinhalão e Wenceslau Brás. A Sanepar trabalha para normalizar o funcionamento desses sistemas e a previsão é que estejam operando dentro da normalidade na manhã desta segunda-feira (1.º). A população afetada em todos os municípios até o momento é de aproximadamente 75 mil pessoas.

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