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A liberação dos caminhões na Estação Aduaneira de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, voltou parcialmente ao normal nesta quinta-feira (25). Após o protesto dos caminhoneiros no Porto Seco na quarta-feira, os servidores da Receita Federal da aduana marcaram uma assembléia para avaliar o atual estágio da paralisação. Os 27 auditores de Foz presentes decidiram que a greve continua, e os trabalhos com 50% do efetivo prosseguem até o fim desta tarde. A partir de sexta-feira (26), apenas 30% dos auditores devem trabalhar, o que vai tornar a liberação dos veículos ainda mais lenta.

Além de avaliar a greve que foi deflagrada há dez dias, os funcionários da Receita debateram a segurança no trabalho. "Depois da confusão de ontem (quarta-feira), discutimos se seria possível trabalhar com segurança na aduana. Com a garantia dada pela polícia, nós retomamos os trabalhos", conta o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Unafisco) em Foz, Robson Ferreira. Até o início da tarde, cerca de 700 caminhões aguardavam liberação no Porto Seco da cidade. A tendência é que até o fim do dia apenas 200 veículos sejam liberados.

Paraná

Na assembléia realizada pelo Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Unafisco) da regional de Curitiba nesta quinta-feira, cerca de 95% dos 73 auditores presentes votaram pela continuidade da paralisação até o dia 6 de junho, quando uma nova reunião discute os possíveis rumos da greve.

Reivindicação

Os auditores estão parados há 23 dias em todo o Brasil e reivindicam a criação de um plano de carreira e aumento salarial entre 27% e 47% aos R$ 7 mil reais mensais que já recebem. Segundo a categoria, os ganhos estão "congelados" desde 1995.

O governo federal se manifestou na tarde de quarta-feira, quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu representantes das regionais que estão em greve. Nenhum acordo foi firmado, mas pode ser o início das negociações entre as duas partes.

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