Abdominoplastia é o nome dado à cirurgia estética que tem como objetivo modelar e diminuir o volume do abdômen, por meio da retirada do excesso de pele e gordura. Nessa cirurgia é realizada também a aspiração da gordura excessiva, para que o contorno total da região fique harmônico.
Geralmente, é indicada para pacientes que perdem muito peso e gestantes, e possibilita a correção da flacidez, excesso de pele e estrias. Também durante esse procedimento, é possível realizar a correção da diástase muscular, que é o afastamento dos músculos abdominais, muito comum pós gestação.
Este é um dos procedimentos estéticos mais realizados no país: é o terceiro mais pedido nos consultórios, ficando atrás apenas da lipoaspiração e mamoplastia, segundo informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O esquema abaixo ajuda a entender um pouco melhor como funciona a cirurgia:
Diferenças entre abdominoplastia com ou sem dreno
A forma mais convencional da abdominoplastia utiliza o dreno para retirar o acúmulo de líquido na região operada. Ele é introduzido no pós-operatório e acompanha o paciente por uma ou duas semanas .
Nesse período, o cuidado deve ser redobrado: é preciso evitar movimentos bruscos, observar alterações de cor e quantidade dos líquidos drenadas. Além disso, o dreno pode infeccionar, causar dores e limitar a movimentação do paciente.
Já a técnica realizada pelo cirurgião plástico Dr. Mario Bongiolo (CRM PR 23809/ RQE 1970), desde 2013, dispensa o uso de dreno.
Com cerca de 30 a 40 pontos de adesão posicionados em toda a extensão abdominal, a pele é refixada por meio da sutura de tração progressiva. Essa técnica evita a formação de líquidos e, por consequência, dispensa o uso do dreno.
São estes pontos de tração que proporcionam a melhor adesão do tecido à musculatura, diminuindo o tempo e o desconforto do pós-operatório.
Dr. Bongiolo ressalta, também, outra vantagem da técnica cirúrgica: a cicatriz é mais discreta do que a cirurgia convencional, pois "a pele chega na parte inferior do abdômen com menor tensão”.
Sem dreno, sem complicações
Um estudo comparativo entre as duas técnicas, publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, concluiu que a abdominoplastia sem o dreno apresenta menos complicações para o paciente.
Do total de casos estudados, mais pacientes com dreno tiveram problemas como alargamento de cicatriz e seroma.
Dr. Mario Bongiolo, cirurgião plástico: CRM PR 23809/ RQE 1970.
