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Registro da situação da Casa de Custódia de Piraquara (CCP). Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná | Átila Alberti/Tribuna do Paraná
Registro da situação da Casa de Custódia de Piraquara (CCP). Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná| Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

Três agentes penitenciários que eram reféns na Casa de Custódia de Curitiba (CCC) foram liberados pelos presos , por volta das 14h30 desta quarta-feira (4). Outro segue no local e a rebelião continua. O motim teve início na noite de domingo. De acordo com informações do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), o último agente refém será liberado na manhã de quinta-feira (5), conforme foi negociado com os detentos.

Com relação aos servidores liberados, a Tribuna do Paraná informou que um deles não tinha ferimentos relevantes e não chegou a ser levado ao hospital. O outro foi levado pelo Siate ao Hospital do Trabalhador. Não há informações da gravidade dos ferimentos dele e do terceiro agente liberado. Já o Depen afirmou que todos tiveram ferimentos leves e foram encaminhados para o hospital, por precaução.

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Na terça, a Gazeta do Povo apurou que a falta comida e água desde o início da rebelião agravaram a situação no local. Uma confusão dentro do complexo foi registrada em vídeo divulgado no início da noite desta terça. As imagens mostravam os agentes sendo ameaçados pelos presos com armas brancas, e pelo menos um dos reféns aparece com ferimentos no rosto.

Tiroteio e rebeliões

Enquanto os agentes eram liberados na CCC, houve fuga de presos e tiroteio em outra unidade - a Casa de Custódia de Piraquara (CCP). Vários setores das Policias Civil e Militar foram acionados para a CCP.

Ainda segundo informações do Depen, três detentos que estavam nos shelters tentaram empreender fuga, mas equipes da Seção de Operações Especiais (SOE) intervieram rapidamente e conseguiram evitar que eles escapassem. A situação já está normalizada e não há informação sobre feridos.

Informações preliminares também davam conta de que teria ocorrido um princípio de rebelião em outras duas cadeias paranaenses – em Maringá e Foz do Iguaçu –, mas o Depen informou que não houve registro de incidentes nessas cidades.

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