A secretária de Saúde de Curtiba, Márcia Huçulak, lamentou que o movimento da cidade não caiu, a despeito das recomendações feitas pelo poder público. Segundo ela, desde o dia 28 de maio, houve aumento de casos de violência e acidentes, com casos que necessitam leitos de UTI. “A gente tem que reduzir a transmissão. Eu não quero pegar Covid. Não faço questão nenhuma, tenho procurado me preservar o máximo. Não sei se vou ter caso grave. Não sei se na minha condição posso vir a falecer. Ninguém sabe quem é a próxima vítima. Tem gente que me diz, põe leito de UTI e libera tudo. Isso é uma insanidade”, afirmou. Ela defendeu a atual estrutura, com 1.030 leitos, e disse que há previsão de ativação de mais 58 em breve, além de outros, havendo necessidade. Dos 114 novos casos divulgados no dia, 91 estão com o vírus ativo, e, pela estatística atual, 23 necessitarão de atendimento hospitalar, disse a secretária. “Desses, 6 vão para UTI, e quem serão? E desses que vão internar, 15% vão morrer e não sabemos quem é. Não é só leito de UTI. Podemos ativar mais. Mas vidas não voltam. Eu insisto nisso”, desabafou.
Falar que basta ampliar leitos de UTI para reabrir tudo é insanidade, diz secretária
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