A cada cinco anos, a Campanha da Fraternidade é realizada com outras igrejas cristãs além da católica.| Foto: Divulgação / CNBB
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Esta quarta-feira (17) marca para os cristãos o início do período da Quaresma e o dia do anúncio da Campanha da Fraternidade 2021. O tema deste ano é “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema é “Cristo é nossa paz: Do que era dividido, fez uma unidade”. Como é feito a cada cinco anos, a Campanha da Fraternidade deste ano é ecumênica, e por isso conta com a participação de outras igrejas além da católica. O lançamento oficial da Campanha da Fraternidade em Curitiba será no sábado (20), às 19h30, na Catedral Anglicana de São Tiago.

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Participaram do encontro no salão nobre da Cúria Metropolitana, além do arcebispo metropolitano de Curitiba, Dom José Antonio Peruzzo; o vice-presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, pastor Odair Airton Braun; o também pastor luterano Jorge Shieferdecker, representando a Associação Inter-religiosa de Educação(Assintec); o bispo primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Dom Naudal Alves Gomes; e o reverendo Glauber Santos, ministro das Comunidades de São Pedro Apóstolo e da Catedral Anglicana.

Todas as autoridades religiosas presentes destacaram a importância do ecumenismo e do sentimento de irmandade entre os cristãos, quaisquer que sejam as denominações das igrejas. “Fraternidade, diálogo, compromisso de amor. Precisamos aprender a sentar à mesa com aquele que pensa diferente de nós, com respeito. Não queremos sobrepor os pensamentos de alguns sobre os dos outros, mas ressaltar que a beleza está na diversidade!”, afirmou o pastor Odair Braun.

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Dom Naudal Gomes ressaltou o trabalho feito durante dois anos até que se chegasse ao projeto final da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021. Para ele, “quem não se sente irmão, não contribui com o desenvolvimento da sociedade. Isso é o que prega nossa fé cristã. Isso é o que professamos”. Já o Pastor Jorge Shieferdecker pontuou que os cristãos estão vivendo “tempos acirrados de intolerância e radicalização”, e que por isso é importante a união entre o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Conic e CNBB se unem nesta caminhada cumprindo seu papel de incentivar o debate sobre a tão necessária tolerância”, declarou.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]