Carro que deu início ao incêndio ficou completamente destruído.| Foto: Daniel Caron/Gazeta do Povo

O excesso de fumaça complicou o trabalho do Corpo de Bombeiros no incêndio na garagem de um prédio comercial no cruzamento da Rua João Negrão com Avenida Visconde de Guarapuava, no Centro de Curitiba, nesta quinta-feira (8). Só por volta de 15h, quase quatro horas depois do início da ocorrência, o fogo foi controlado e o trânsito foi liberado nas duas ruas. Também neste horário, as pessoas foram autorizadas para subir aos escritórios pegar seus pertences. A estrutura do edifício será avaliada por uma equipe da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), da prefeitura de Curitiba.

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- Vídeo - repórter narra como foi o incêndio

- Imagens - fotos do incêndio no Centro de Curitiba

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“O trabalho foi complicado porque o fogo começou no segundo subsolo e havia muita fumaça”, relata o tenente Allyson Soares, um dos bombeiros que trabalharam na ocorrência. Três viaturas com 25 integrantes do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência. Agentes da Superintendência de Trânsito (Setran) e da Guarda Municipal orientaram o trânsito, que afetou todo o Centro de Curitiba até a metade da tarde, inclusive ruas distantes do local, como a Marechal Deodoro, Brasílio Itiberê, Conselheiro Laurindo e Silva Jardim.

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O incêndio começou em um dos carros — um Volvo modelo X60 — que estava estacionado no segundo subsolo do estacionamento por volta das 11h25 e ficou completamente destruído. “Pelo que o proprietário nos relatou, o fogo começou quando ele foi ligar o carro”, conta o tenente Soares. O edifício teve de ser evacuado. Uma mulher que trabalha no endereço e um bombeiro chegaram a se intoxicar com a fumaça e tiveram de ser atendidos pela ambulância do Siate.

Por volta das 15h, os carros começaram a ser retirados da garagem, todos com muita fuligem. Apesar de todo o transtorno, apenas um veículo da marca Mercedes teve danos mais graves, já que o calor derreteu o para-choque e parte da estrutura lateral. “Os outros carros podem ter só se danos colateral por causa da fuligem”, avalia o tenente Soares.

Os bombeiros se revezaram no interior do prédio ao longo de toda a ocorrência. A fachada de vidro de uma agência bancária do prédio teve de ser destruída para dar vazão ao grande volume de fumaça.

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O advogado Douglas Stambuk de 60 anos, estava no prédio na hora em que o incêndio teve início. “Estava no 22º andar quando recebi uma ligação da portaria mandando todo mundo descer. Só que, mesmo com o susto, não teve corre corre e nem pânico. Foi tudo bem ordeiro”. Como o seu carro estava estacionado em outro pavimento, não teve prejuízo. “Quando os bombeiros terminaram, subi pra buscar meu chapéu e ver como estavam as coisas lá. Estava tudo muito sujo, com muita fuligem já nos corredores”

Após controlar o incêndio, os bombeiros foram parabenizados por populares. Muitos até tiraram selfies com os militares.

Soldado Banaseski, bombeiro integrante da equipe de contenção do incêndio.
Soldado Banaseski, bombeiro integrante da equipe de contenção do incêndio.
Equipe se reúne em frente ao edifício após o combate.
Equipe se reúne em frente ao edifício após o combate.
Moradores e funcionários da região do edifício tiveram que se proteger para não inalar fumaça.
Carro que explodiu na garagem do edifício.
Veículo que explodiu era da marca Volvo.
Carro que explodiu na garagem do edfício.
Outros veículos que estavam na garagem ficaram cheios de fuligem.
Outros veículos que estavam na garagem ficaram cheios de fuligem.
Equipamentos do Corpo de Bombeiros usados no combate ao incêndio.
Equipamentos do Corpo de Bombeiros usados no combate ao incêndio.
Com o fim dos trabalhos de contenção do fogo, população se aglomera perto do edifício para parabenizar os bombeiros.
Trânsito ficou complicado na Av. Visconde de Guarapuava, que cruza com a rua João Negrão, onde ocorreu o incêndio.
Trânsito na Av. Visconde de Guarapuava .
Estado da agência bancária