Ambulâncias formaram fila em frente ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba, na noite de sexta-feira (29). De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, os prontos-socorros dos hospitais Cajuru e Evangélico Mackenzie registraram alta demanda de atendimento pelo SUS e solicitaram à central de regulação de leitos do município o redirecionamento de pacientes.
Em nota, o Hospital Universitário Cajuru confirma a alta demanda e informa que, na manhã deste sábado (30), a situação voltou ao normal. Igualmente, o Hospital Evangélico Mackenzie conta que houve lotação no pronto-socorro, na última madrugada, e que a situação se repetiu em todos os hospitais que atendem emergências na capital.
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O diretor do Complexo Hospitalar do Trabalhador, Geci Labres de Souza Junior, explica que, apesar da alta demanda, os atendimentos foram mantidos. “É importante que a sociedade saiba que existe um processo quando uma ambulância chega ao hospital: recebimento do paciente, avaliação, diagnóstico e encaminhamento. Assim, os pacientes que ficam nas ambulâncias ficam sob assistência médica”, explica o médico e gestor.
De acordo com ele, o movimento nos prontos atendimentos é maior nas sextas-feiras e sábados. Nesses dias, costuma haver maior consumo de bebidas alcoólicas pela população, o que resulta em mais acidentes de trânsito e violência. Curitiba é referência para atendimentos de traumas e recebe pacientes de toda a região metropolitana.
Problemas respiratórios também aumentam demanda no SUS
Na última semana, também aumentou a demanda por atendimento a pacientes com problemas respiratórios, principalmente crianças. Para receber esse público, a SMS reorganizou a estrutura de atendimento. Desde sexta-feira, 11 unidades de saúde (USs) foram transformadas em pontos de atendimento de adultos e crianças com sintomas respiratórios leves e moderados. São elas: US Bairro Novo , US Iracema, US Santa Amélia, US São Braz, US Vila Hauer, US Aurora, US Jardim Aliança, US Campo Alegre, US Rio Bonito, US Mãe Curitibana e US Ouvidor Pardinho.
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