| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Apesar de a grande maioria dos postos de Curitiba já estar sem combustível, a capitar paranaense não deve ficar sem táxis nos próximos dias caso a greve dos caminhoneiros se estenda por mais tempo. Isso porque, mesmo com a falta de gasolina e etanol na cidade, parte da frota utiliza Gás Natural Veicular (GNV), o que deve garantir que alguns carros continuem em circulação.

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De acordo com um dos diretores da União dos Taxistas de Curitiba (UTC), Laerte Barbosa, são entre 500 e 600 veículos de Curitiba equipados com GNV. “Isso significa que os táxis não vão parar totalmente por causa do desabastecimento, mas esse número não é o suficiente para dar conta da demanda”, explica. “Isso corresponde a cerca de 18% de toda a frota — e não faz nem cócegas nos 2 milhões de habitantes de Curitiba”.

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De acordo com a Companhia Paranaense de Gás (Compagas), Curitiba tem 21 postos equipados com GNV e todos eles são abastecidos via tubulações subterrâneas, ou seja, sem risco de desabastecimento por causa da greve.

Táxis sem combustível

Já em relação aos demais taxistas, a situação é a mesma de outros tantos motoristas da capital: uma corrida para os postos na tentativa de encontrar algum com combustível no estoque. “Temos conversado com os grupos e todos estão na mesma situação. Também seremos afetados”, lamenta o diretor da UTC.

Barbosa diz que, pelo que os demais taxistas relataram, o combustível nos táxis deve manter a categoria rodando com relativa tranquilidade até o sábado. “Devemos aguentar ainda entre hoje e amanhã, mas a cidade vai sentir o impacto já a partir de domingo”, diz. “Nós sentimos tanto quanto o restante da população.

E os táxis não serão os únicos. Motoristas de aplicativos também estimam serão capazes de circular somente até sábado (26) e programaram um protesto no Centro da capital às 18h30.