Presos que usufruem do benefício da tornozeleira eletrônica do Paraná e descumpriram as regras de uso do equipamento são alvo na manhã desta quinta-feira (29) de uma operação desencadeada por policiais civis e militares no estado. A iniciativa, batizada de Operação GPS III, tem cerca de 100 agentes nas ruas de Curitiba e Região Metropolitana, Litoral, Londrina, Ponta Grossa, Enéas Marques, Itapejara do Oeste e Alto Paraíso.
Ao todo, são cumpridos 27 mandados de prisão. A operação é coordenada pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp) e reúne a Polícia Militar, Civil e o Departamento Penitenciário (Depen).
Conforme a Sesp, a maioria dos mandados é voltada a pessoas que respondem pelo crime de roubo e, por decisão da Justiça, progrediram do regime fechado pelo monitoramento eletrônico através da tornozeleira. Com o descumprimento das regras do uso do equipamento, elas deverão retornar para o regime fechado para terminar de cumprir a pena. Em um dos casos, uma mulher que colocou a tornozeleira no dia 31 de março de 2017 e deixou o equipamento sem bateria por 41 vezes. Ela responde pelo crime de sequestro.
A principal violação detectada pelos agentes penitenciários, que acompanham os monitorados pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que fica na Sesp, foi o descarregamento da bateria da tornozeleira. A infração é considerada grave e é comunicada ao Poder Judiciário, que pode revogar o benefício.
-
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
-
Recursos federais começam a chegar ao RS, mas ainda há incertezas sobre a eficácia
-
O aparelhamento das estatais de volta ao STF
-
Zema entra em rota de colisão com policiais e pode perder espaço entre eleitores de Bolsonaro