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Secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, na sessão na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira.
Secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, na sessão na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira.| Foto: Reprodução YouTube Câmara Municipal de Curitiba

A secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, rebateu nesta terça-feira (28) a cobrança do vereador Alexandre Leprevost (Solidariedade) para que a prefeitura reduzisse as restrições para bares, restaurantes e eventos.

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Durante a sessão em que a prefeitura prestou contas do enfrentamento da pandemia na Câmara Municipal, Leprevost argumentou que o avanço da vacinação permitiria uma maior flexibilização das restrições. "Não tem por que deixamos alguns segmentos passando necessidade, porque senão as vacinas passam a perder a necessidade", disse o vereador após ter elogiado o ritmo a imunização na capital. "Peço mais uma vez a sensibilidade com os setores que estão desamparados nesse momento pela prefeitura", cobrou Leprevost da prefeitura ao fim da explanação.

A secretária de Saúde argumentou que se ainda há medidas restritivas mesmo na bandeira amarela, é porque ainda há necessidade de se controlar a transmissão do coronavírus. "O sentido da vacina não é liberar eventos. O sentido da vacina é proteger pessoas. Ainda estamos na pandemia", reforçou a secretária.

Márcia Huçulak disse não aceitar que "se jogue os profissionais da Saúde contra outros setores". E enfatizou que só está sendo multado quem descumpre as regras previstas na legislação municipal. "Nosso setor de fiscalização só multa quem está irregular. Mas nesse país se culpabiliza quem faz as coisas certas. E quem está errado vira vítima. Isso tem que mudar", criticou. "Sempre que for possível menos medidas restritivas, elas serão feitas. Podem ter certeza", disse a secretária de Saúde.

Na sequência, Márcia Huçulak falou que o setor de eventos tem sido liberado das restrições sempre que o cenário epidemiológico permite. "Estamos com público liberado de 5 mil pessoas em eventos. Fazemos as coisas na medida em que a epidemiologia nos permite, sempre protegendo o cidadão", pontuou. "Entre a vida e a economia, eu e minha equipe, os 10 mil servidores dessa casa [Secretaria de Saúde], ficamos com a vida", finalizou a secretária.

Multas

Desde que a lei municipal 15.799 referente à prevenção da Covid-19 foi sancionada em janeiro, a Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) - força-tarefa com órgãos municipais e estaduais - flagrou o descumprimento de regras sanitárias em 1.017 estabelecimentos da capital - o total de 23,2% dos 4.378 vistoriados.

Foram aplicadas 1.952 multas para pessoas físicas, empresas e comércios. O valor total dos autos de infração lavrados até agora é de R$ 26,4 milhões ao cofre da prefeitura.

No último fim de semana, um bar no Centro e um restaurante no Batel foram fechados e multados em R$ 100 mil cada um por não controlarem a entrada de pessoas e a aglomeração dentro dos estabelecimentos. No mesmo fim de semana, outras duas casas de eventos no Bacacheri e um bar no Novo Mundo foram multados em R$ 50 mil cada pelo mesmo motivo.

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