Servidores ligados à FAS, a Fundação de Assistência Social da prefeitura de Curitiba, voltaram a cobrar a vacinação contra a Covid-19. Trabalhadores da assistência social integram o grupo prioritário na fila da imunização, mas ainda aguardam serem chamados para receberem a primeira dose. Nesta quinta-feira (13), véspera da “operação inverno” – quando funcionários da FAS reforçam o atendimento a pessoas em situação de rua -, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) cobrou uma data de vacinação.
De acordo com o Sismuc, são 750 trabalhadores ligados à FAS, entre estatutários e terceirizados. O Sismuc lembra ainda que, no ano passado, primeiro ano da pandemia do coronavírus, a “FAS anunciou que estava batendo recordes de atendimento, com até 900 acolhimentos em um dia, e chegou a abrir 325 novas vagas de acolhimento, sendo 175 delas em abrigos emergenciais para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade social com suspeita de Covid-19”.
Procurada pela Gazeta do Povo, a prefeitura se manifestou através de uma nota: “O Plano de Vacinação contra a Covid-19 prevê a imunização dos trabalhadores da Fundação de Ação Social (FAS). Esse, que é um dos grupos prioritários, vai ser atendido nas próximas fases. O cumprimento do plano de vacinação depende do ritmo de chegada das doses do imunizante ao município”.
No plano municipal de vacinação, trabalhadores da FAS que atuam nos CRAS, CREAS e casas/unidades de acolhimento devem ser chamados após a vacinação do grupo das pessoas com comorbidades – fase que ainda está em andamento – e após os trabalhadores e adolescentes de 18 a 21 anos do sistema socioeducativo. As pessoas em situação de rua também estão no grupo prioritário, logo após a vacinação dos trabalhadores da FAS.
-
Acordo do governo para reonerar folha de pagamento sela derrota do Congresso
-
Dívida do Brasil aumentou mais de R$ 1 trilhão, mas Lula não quer discussão
-
Haddad contraria Tebet e diz que não há espaço para desvincular aposentadorias ao salário mínimo
-
“PIB zero” e R$ 19 bilhões para reconstrução: as perspectivas do Rio Grande Sul após tragédia
Deixe sua opinião