O nervosismo retornou a Wall Street nesta quarta-feira, levando o índice S&P 500 a uma nova queda de 4 por cento, por preocupações de que a crise na Europa possa golpear bancos franceses e eventualmente contaminar o setor financeiro norte-americano.
O Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 4,42 por cento, para 1.120 pontos.
O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 4,63 por cento, para 10.719 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 4,09 por cento, para 2.381 pontos.
O giro financeiro foi, novamente, marcado por fortes oscilações em meio a um elevado volume de negócios. Pelo quinto dia seguido, o Dow variou mais de 400 pontos.
"O que você está vendo é um mercado muito orientado por apostas de curto prazo", disse o vice-presidente de investimentos da North Star Investment Management, Eric Kuby, em Chicago.
Preocupações quanto à solidez dos bancos franceses, entre eles o Société Générale, motivaram uma onda de vendas de papéis bancários europeus e norte-americanos. Rumores sobre a saúde financeira do Société, negados pelo banco, provocaram uma queda de 14,7 por cento em suas ações.
Um índice de bancos europeus cedeu 6,7 por cento e o índice KBW de ações de bancos norte-americanos teve queda 4,9 por cento, pelo receio de um eventual contágio de uma possível crise francesa.
A ação do Bank of America recuou 10,9 por cento e a do Goldman Sachs teve desvalorização de 10,1 por cento.
As perdas desta quarta-feira ocorreram um dia depois de o mercado ter registrado um rali devido à promessa do Federal Reserve de manter as taxas de juro próximas a zero por ao menos mais dois anos.
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