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O Comando Nacional dos Bancários, que reúne a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), as federações e os principais sindicatos do país, orienta a categoria a aceitar a oferta feita para pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na segunda-feira (1). Os bancários realizam assembléias na noite desta terça-feira (2) para avaliar a proposta. A categoria ameaçava entrar em greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira (3). Os bancos ofereceram reajuste dos salários e benefícios de 6%, que engloba 4,87% referentes as perdas com inflação e 1,13% de ganho real e 13.ª cesta-alimentação no valor de R$ 252,36. Para a Participação nos Lucros e Resultados os banqueiros ofereceram 80% do salário mais R$ 877,68, acrescidos de um valor adicional varíavel, entre R$ 1.200 e R$ 1.800, que depende do crescimento do lucro de cada banco. Na sexta-feira (28), os bancários cruzaram os braços para pressionar os bancos. No Paraná, cerca de 10 mil, dos 27 mil trabalhadores da categoria, aderiram a paralisação e 150 agências foram fechadas. "A melhoria da proposta é fruto da mobilização nacional do dia 28. Os banqueiros sentiram-se pressionados e com a imagem arranhada", salientou Marisa Stedile, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba.
De acordo com o Sindicato, o Banco do Brasil apresentou proposta separada, que também foi classificada como um avanço nas negociações pela categoria. A oferta prevê Participação nos Lucros e Resultados (PLR) adicional à da Fenaban, correções no Plano de Cargos e Salários (PCS) e na isonomia entre novos e antigos funcionários. As diferenças salariais e sobre os benefícios seriam pagas na folha de novembro. A proposta também prevê que os dias parados de greve até 1.º de outubro não sejam descontados.
A orientação do Comando Nacional é para aceitação das propostas da Fenaban e do Banco do Brasil. Já a Caixa Econômica Federal não teria apresentado melhorias no plano de cargos e salários. Dos 16 mil bancários de Curitiba, cerca de 2,5 mil são da CEF.
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