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O jornalista Leandro José Taques, 32 anos, está de passagem em Angola em sua viagem intitulada "uma volta por este mundão de Deus". Nascido em Pato Branco, Leandro escolheu a África para começar sua viagem e logo se encantou por Luanda, a capital angolana. O jornalista já se familiarizou com o local e pode traduzir um pouco do jeitão africano, mas principalmente angolano, de ver a Copa. Então é com você Leandro:

"Por aqui, como no Brasil, o futebol é uma paixão nacional, salvo as proporções, é claro. Semana passada conversei com Augusto Silva, diretor da Federação Angolana de Futebol. Ele me explicou que, por exemplo, durante a guerra, o Campeonato Nacional, nunca deixou de ser realizado. O Campeonato Angolano tem série A e B, com 14 equipes na série A.

Não é a primeira vez que acompanho o mundial no exterior. A final da Copa do Penta, por exemplo, assisti no Tibet, num bar de holandeses com aproximadamente uns 50 alemães, nunca bebi tanto de graça.

O clima aqui está ótimo, existem uns outdoors espalhados pela cidade com mensagens de apoio ao time angolano. Mas os angolanos também estão bem ‘pé no chão’, não acreditam muito em passar da primeira fase. Mas o fato de terem se classificado já é uma grande vitória. Um sentimento de que apesar de todas as dificuldades da guerra o esporte acaba sendo uma saída.

Sem contar que, eles não admitem, mas há uma especial atenção para o primeiro jogo, contra Portugal – o colonizador e tal. Na Copa sou Angola desde criancinha, pelo menos até eles cruzarem com o Brasil, se é que isso é possível. O único problema aqui de Luanda nos jogos vai ser beber cerveja. Acho que é a cerveja mais cara do mundo! Tem boteco que cobra 450 kuanzas, cerca de cinco dólares e meio. Mas, assistir à seleção sem cerveja vai ser duro..."

Leia matéria anterior: aquecimento à vodka, antes de uma pelada na Polônia.

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Acompanhe a cobertura completa do mundial no site da Copa.

Próxima história: a alegria africana continua, mesmo no Grupo da Morte - Costa do Marfim, neste sábado (03/06).

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