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O dólar fechou em alta de quase 1 por cento nesta segunda-feira acompanhando os movimentos do cenário externo em sessão esvaziada pelo feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana subiu 0,92 por cento, a 1,647 real.

"Apesar do feriado nos Estados Unidos, todas as moedas estão perdendo frente ao dólar e estamos acompanhando este movimento do mercado internacional", afirmou Mario Battistel, gerente da Fair Corretora.

No exterior, o dólar atingia o maior patamar desde dezembro frente a uma cesta com as principais moedas mundiais, impulsionado pelo recuo dos preços do petróleo.

A moeda norte-americana ainda derrubava a libra esterlina a abaixo de 1,80 dólar pela primeira vez desde abril de 2006 com fracos dados da economia britânica.

Battistel ainda explicou que a baixa liquidez da sessão, causada pelo feriado norte-americana e a falta de indicadores domésticos de peso, amplifica as oscilações no mercado cambial.

Segundo dados preliminares da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o volume de negócios não ultrapassava 1,5 bilhão de dólares, quando a média do mês de agosto foi de 3,8 bilhões de dólares.

"E a bolsa caindo também ajuda (a fortalecer o dólar)", afirmou o gerente se referindo à queda de 1,3 por cento da Bovespa.

Sérgio Falcão, consultor da SLW Corretora, lembrou que parte dos movimentos nos mercados domésticos se devem às oscilações dos preços das commodities. "Hoje está bem tranquilo. (O mercado) está mais ligado aos ajustes dos preços das commodities."

O índice Reuters-Jefferies de commodities recuava 0,42 por cento, enquanto que o petróleo chegou a despencar quase 5 dólares com o enfraquecimento do furacão Gustav.

No meio da sessão, o Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado á vista. A autoridade monetária definiu a taxa de corte a 1,6457 dólares e aceitou, segundo operadores, ao menos uma proposta.

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