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Para quem está trabalhando sozinho, perplexo diante da brilhante expansão das redes de franchising no Brasil e no mundo, insistindo no dogma que vale a pena continuar comendo sozinho a pizza brotinho e não uma fatia de uma pizza gigante, vamos citar uma passagem religiosa. Demonstrando o alinhamento entre a filosofia das religiões, transcrevemos uma passagem mencionada pelo Rabino Nilton Bonder, em sua obra "A cabala do dinheiro": "A um Rabino muito justo foi permitido que visitasse o purgatório e o paraíso. Primeiramente foi levado ao purgatório, de onde provinham os gritos mais horrendos. Estavam todos sentados numa grande mesa. Sobre ela estavam as comidas mais deliciosas que se possam imaginar. Não entendendo por que sofriam tanto, o rabino viu que seus cotovelos estavam invertidos, de tal forma que não podiam dobrar os braços e levar aquelas delícias às suas bocas. O rabino foi então levado ao paraíso, onde reinava um clima de festa. Porém, ao observar melhor, para sua surpresa, ele encontrou todos sentados à mesma mesa que vira no purgatório, contendo as mesmas iguarias, tudo igual – inclusive seus cotovelos, invertidos também – apenas com um detalhe adicional: cada um levava a comida à boca do outro".

A descrição do purgatório é a de um mundo sem troca, sem mercado, onde predomina a lei de tirar vantagem. No paraíso, o mercado é criado através dos negócios, ou seja dois ou mais indivíduos fazem uso de suas consciências na tentativa de estabelecer uma troca que otimize o ganho para todos. Criar e enriquecer o mercado depende do esforço, da cultura, da espiritualidade e do senso de que a responsabilidade do indivíduo vai além da escala pessoal. É a relação franqueador-franqueado que se estabelece. Com base nestes conceitos, sobreviverão as redes capazes de desenvolver elos sólidos para sua cadeia econômica.

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