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Cinco diretores de grandes lojas varejistas -Gregory, Lojas Pernambucanas, C&A, Marisa e Zara- tiveram de prestar esclarecimentos à CPI do Trabalho Escravo, na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (27).

Todas as marcas foram envolvidas em casos e denúncias de trabalho análogo à escravidão nos últimos anos. Em geral, os funcionários eram estrangeiros e tinham jornadas de 15 horas. As situações foram verificadas e confirmadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio de suas secretarias regionais, entre 2006 e 2012.

O proprietário das Lojas Collins, Won Kyu Lee, também foi convocado pela comissão, mas não atendeu ao chamado.

Os deputados devem agora decidir qual será a postura da Casa diante da recusa. Pode ser usada, inclusive, força policial para levá-lo ao Congresso.

Outro lado

Em seus depoimentos, todos os representantes das empresas defenderam que não podem ser responsabilizados pelos problemas na produção, uma vez que compram as peças prontas. Elas contratam os fornecedores, e os fiscalizam.

As autuações do governo, dizem os varejistas, foram feitas nas firmas terceirizadas -contratadas pelos fornecedores, não pelas grandes empresas.

As companhias disseram terem sido surpreendidas pelos flagrantes.Ao tomar ciência dos casos, sustentaram, exigiram o fim dos contratos irregulares e aumento na fiscalização.

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