Número de endividados no Brasil já são mais de 66 milhões.| Foto: Pixabay
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O número de inadimplentes aumentou cerca de 3,6% no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essa foi a variação na quantidade de pessoas com dívidas em atraso entre dezembro de 2022 e o último mês de 2023.

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Segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 66,12 milhões de brasileiros estavam negativados em dezembro de 2023. É um número expressivo, apesar do governo ter lançado o programa de renegociação de dividas, o Desenrola Brasil, em julho do ano passado, quando o país tinha mais de 70 milhões de endividados.

Entre os adultos brasileiros, quatro em cada dez (40,35%) estavam negativados no final do ano. Na passagem de novembro para dezembro, o número de devedores caiu -0,71%.

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O maior número de devedores está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,65%). A estimativa apontou que cerca de 16,38 milhões de pessoas estão registradas em cadastro de devedores nesta faixa etária, ou seja, quase metade (48,08%) estão negativados.

Veja a lista de inadimplentes por faixa etária:

  • 18 a 24 anos - 8,84%
  • 25 a 29 anos - 12,35%
  • 30 a 39 anos - 23,65%
  • 40 a 49 anos - 21%
  • 50 a 64 anos - 19,94%
  • 65 s 84 anos - 11,51%
  • 85 ou mais - 1,88%

Em relação aos devedores por sexo, a participação segue bem distribuída e quase igual entre homens e mulheres. Porém, 51,08% dos negativados são mulheres e 48,92% são homens.

O indicador apontou que a maior parte das dívidas são com bancos, e cada consumidor negativado devia, em média, R$4.337,70, na soma de todas as dívidas.

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Veja o número de pessoas inadimplentes por valor total das dívidas:

  • Até R$500 - 30,98%
  • R$500,01 a R$ 1.000 - 13,90%
  • R$1.001,01 a R$2.500 - 20%
  • R$2.500,01 a R$7.500 - 19,89%
  • Acima de R$7.500 - 15,24%

O número de dívidas em atraso no Brasil teve um crescimento de 7,89% no final do ano passado, em relação a dezembro de 2022.

De acordo com o indicador, também houve uma evolução das dívidas com o setor de água e luz com crescimento de 14,20%, seguido de Bancos (9,94%) e Comércio (0,88%).