O petróleo fechou o dia em alta nesta sexta-feira (13), após Estados Unidos e China terem confirmado a conclusão da "fase 1" do acordo comercial entre os dois países. Os contratos da commodity alcançaram os maiores níveis desde meados de setembro, quando instalações petrolíferas na Arábia Saudita foram alvo de ataques, o que reduziu temporariamente a oferta.
O petróleo WTI para janeiro avançou 1,5%, a US$ 60,07 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), com alta semanal de 1,47%. Já o Brent para fevereiro subiu 1,59%, a US$ 65,22 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), com ganho de 1,29% na semana.
A commodity chegou a perder força no fim da manhã, mas voltou a acelerar quando o país asiático confirmou o acordo. Os chineses disseram, no entanto, que as negociações para a "fase 2" do pacto comercial devem começar somente após a implementação dos compromissos acordados na "fase 1". Autoridades dos EUA, porém, declararam que a próxima fase começaria imediatamente.
"O mercado parece ignorar o fato de que o desenvolvimento da oferta continuará sendo fator chave no médio prazo", avalia Eugen Weinberg, chefe de pesquisa em commodities do Commerzbank. "É provável que a oferta não pertencente à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cresça 2,1 milhões de barris no próximo ano, mesmo que o Brasil se junte à Opep+ e reduza sua produção", afirma, acrescentando que o mercado da commodity energética corre o risco de enfrentar um excesso de oferta na primeira metade de 2020.
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