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O domingo é especial para Aroldo Schultz e 20 de seus funcionários em missão de trabalho no Marrocos, país muçulmano no norte da África. É quando termina o maior funtour de agentes de turismo realizado por uma empresa brasileira, com 236 pessoas a bordo de um mesmo avião, todos com o objetivo de conhecer um novo destino turístico.

O projeto nasceu a partir de negociações com o governo marroquino e a decisão da Royal Air Maroc de restabelecer voos diretos entre São Paulo e Casablanca, a partir de dezembro de 2013.

Em três dias, os lugares para o primeiro fretamento para agentes de turismo para o país, foram vendidos. O empresário conversou com a jornalista Anna Paula Franco durante o deslocamento a viagem, que durou dez dias e passou pelas principais cidades marroquinas.

Por que trazer os agentes de viagem para o Marrocos?

São profissionais que precisam ser valorizados na cadeia do turismo. Só alguém qualificado, que conhece o destino, tem experiência e relacionamento, pode dar suporte ao passageiro, indicando os melhores serviços e resolvendo problemas, caso ocorram.

Qual a melhor estratégia para disputar o mercado com as grandes agências on-line?

É preciso se modernizar, criar novos nichos e modelos de negócios. Trabalhar produtos exclusivos, especializar-se em segmentos e investir em tecnologia são formas de enfrentar a concorrência, sem esquecer da administração. Muitas empresas quebram por problemas de gestão. A Schultz oferece ferramentas para que qualquer agência de viagem faça as vendas on-line e mantenha o atendimento personalizado. Investimos R$ 10 milhões nessa tecnologia. Temos 11 mil agências cadastradas para uso do nosso sistema e 33 mil agentes em todo o Brasil. Assim transformamos o agente em um POTA – personal on-line agency travel –, uma forma criativa de concorrer com as OTA (On-line Travel Agency).

E qual tem sido o resultado da Schutlz?

Estamos em expansão. Vamos levar a Vital Card, empresa de seguro do grupo, para a América Latina, que também vai poder trabalhar com a nossa ferramenta de vendas. Estamos atuando como uma distribuidora de turismo, com alcance maior que tem uma operadora. Além disso, criamos uma franquia para estruturação de agências, a TZ Viagens, uma vez que não vendemos para o consumidor final. A franquia foi lançada este ano e já temos 20 contratos. A Schultz vendeu R$ 100 milhões no ano passado, valor que batemos em outubro. E a expectativa é fechar 2013 com R$ 150 milhões em vendas.

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Agronegócio sul-americano

A América do Sul produz mais de 300 milhões de toneladas de grãos e carnes e concentra quase 30% do comércio global desses produtos. Mas seu peso ainda é o de fornecedora de alimentos. Falta conquistar espaço na definição das políticas agrícolas e comerciais do agronegócio mundial. É para discutir esse papel estratégico que Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai se reúnem em Foz do Iguaçu de 21 a 22 deste mês.

O 1.º Fórum de Agricultura da América do Sul é organizado pelo Agronegócio Gazeta do Povo em parceria com o Conselho Agropecuário do Sul (CAS), entidade internacional que reúne os ministérios da Agricultura dos seis países. Os debates serão sobre as tendências do agronegócio mundial a partir da realidade e do potencial da região, que, liderada pelo Brasil, tem no Paraná um dos seus principais polos de produção, agroindustrialização e exportação.

Na pauta do evento, temas transversais, de interesse comum e as principais cadeias produtivas que dão ao bloco posição de destaque no cenário mundial. Confira a programação completa em www.agrooutlook.com.

Atendimento é melhor que preço

Atender bem um cliente paranaense é meio caminho andado para fechar a venda. E não se trata de discurso. Duas sondagens feitas pela Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), neste ano, mostram que o consumidor dá mais valor à atenção e à gentileza que à qualidade do produto e ao preço. No Dia dos Pais, 39% dos entrevistados disseram que o mais importante é ser bem atendido; 36% elegeram a qualidade e 25% disseram que o mais importante é o preço.

Já no Dia da Criança, o preço apareceu só em 17% das respostas. A qualidade, em 44%, e o bom atendimento em 39%.

Quem está interessado em aperfeiçoar sua performance como vendedor pode fazer os cursos de qualificação do Senac. Alguns deles são gratuitos, avisa o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana.

Lucro na estrada

As estradas suportaram um tráfego 15,8% maior de veículos comerciais no terceiro trimestre do ano – devido à exportação de soja e milho – e esse incremento foi o principal fator de crescimento do lucro da Ecovias, concessionária de serviços de infraestrutura logística. As cancelas da empresa registraram avanço menor no tráfego de veículos de passeio, da ordem de 1,4%.

O balanço de julho a setembro mostra que o lucro líquido da empresa somou R$ 111,3 milhões, ante R$ 100,9 milhões de reais um ano antes, num crescimento de 11,6%.

Ainda segundo o balanço, a receita bruta de pedágio da Ecovias subiu 9,1%, com aumento do tráfego pedagiado e reajustes de tarifas no Rio Grande do Sul.

Oi investe

Os estados da Região Sul estão recebendo investimentos de R$ 701 milhões da operadora de telecomunicações Oi, neste ano. O valor sobe a R$ 2 bilhões em três anos, atendendo as áreas de operações, engenharia e TI. Também inclui a abertura de lojas próprias e a oferta de serviço de wi-fi gratuito em orelhão. A Oi tem 11 milhões de clientes na região.

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