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Após lançar sua primeira loja física em São Paulo há apenas um mês, a marca chinesa Xiaomi escolheu a Eletrolar Show – maior feira B2B de eletroeletrônicos da América Latina – para apresentar ao varejo brasileiro uma gama de produtos que extrapola a linha de celulares robustos e com preços competitivos.

O estande da empresa, claro, reservou espaço nobre para destacar celulares que ainda não têm data prevista para chegar ao Brasil, como o Mi 9T, com câmera selfie pop-up, e os modelos Redmi 7A e Mi A3. Mas a Xiaomi quer mostrar ao varejo que tem um portfólio muito mais variado, que inclui a automatização das casas – kits com câmeras, sensores e lâmpadas inteligentes – itens de mobilidade, como uma patinete elétrica de R$ 4.299,00, e ainda artigos de conveniência como mala de viagem com sistema de segurança (R$ 1.799), escova elétrica (R$ 329,99) e até guarda-chuva automático resistente a ventos (R$ 229,99).

De acordo com Luciano Barbosa, head do projeto Xiaomi no Brasil, há 170 artigos diferentes à venda no país, como mochila, fone de ouvido e até cubo antiestresse. “Trazemos alguns produtos ao Brasil e testamos em nossa loja. Se vemos que há aderência entre os consumidores, vendemos”, explica o executivo.

De acordo com Barbosa, smartphones, Mi Band (pulseira inteligente), carregadores sem fio e carregadores para veículos são os produtos mais vendidos da Xiaomi no Brasil. E com o sucesso da loja no Shopping Ibirapuera (SP), ele afirma que outras serão abertas ainda este ano no país, sem revelar os locais.

Outras novidades

Na corrida pelos smartphones dobráveis, a Semp TCL trouxe à Eletrolar o protótipo de seu smartphone com tela flexível, ainda sem nome. O que a empresa já adianta é que a tecnologia será DragonHinge, que permite que os aparelhos sejam dobrados com mais segurança. Ainda não há preço definido, mas a empresa afirma que o aparelho deve chegar ao Brasil em 2020.

Conhecida no mercado de informática, a Multilaser atualizou seu portfólio e traz à feira este ano dois patinetes, o Urban (R$ 2.999), voltado ao entretenimento, e o City (R$ 3.799), projetado para uso no dia a dia. Também foi lançado na Eletrolar o Drone Fenix (R$ 999), com alcance de voo de 300 metros e dual GPS integrado.

“Em breve vamos lançar uma linha pet, com alimentador automático e com câmera, e linha escritório, com roteadores mais potentes e mochilas”, revela Alexandre Ostrowiecki, CEO da Multilaser.

De acordo com o executivo, a Multilaser possui 3.500 produtos à venda e lança cerca de 1.000 novos artigos por ano. Com a diversificação de linhas e atuação em novos nichos, a empresa pretende atingir novos consumidores e ampliar a força da marca no Brasil.

"Alguns dos produtos mais sofisticados são montados nos nossos complexos industriais aqui no Brasil (Extrema/MG e Manaus/AM), reforçando nossa aposta na economia brasileira e na geração de novos empregos", destaca Ostrowiecki.

Na era do Netflix e do Spotify, a Panasonic trouxe à feira televisores com função bluetooth e processador Quad Core. A top de linha TC-75GX880B, por exemplo, tem 75 polegadas, painel super brilhante plus e preço sugerido de R$ 11.999.

A TV atende um mercado que cada vez deseja telas maiores, afirma Claudio Nadanovsky Santos, gerente de produtos de linha marrom da multinacional japonesa. “De 2017 para 2018, dobramos as vendas de televisores de tela grande, acima de 50 polegadas. Quando o consumidor compra uma televisão grande, ele quer uma maior”, explica ele.

Apesar do apetite dos brasileiros por televisores modernos e maiores, dados da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) apontam para uma queda de 16% no volume de vendas de TVs no primeiro semestre deste ano, em relação aos seis primeiros meses de 2018. “A diferença se dá pela sazonalidade, já que o ano passado foi de Copa do Mundo”, justifica o presidente da Eletros, José Jorge do Nascimento Júnior.

A linha de portáteis, que incluem smartphones, caixas de som, patinetes elétricos e drones, por sua vez, cresceu 10% no primeiro semestre, em relação ao período imediatamente anterior. A linha branca avançou 13% no volume de vendas, no mesmo período. “A Eletrolar estimula bons negócios e é um momento de renovação para toda cadeia produtiva”, diz Ostrowiecki, com esperanças de resultados melhores no acumulado de 2019.

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