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Professora Maria Arlete Rosa, da Universidade Tuiuti do Paraná: pesquisa acadêmica contribui para o desenvolvimento social e científico do país. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Professora Maria Arlete Rosa, da Universidade Tuiuti do Paraná: pesquisa acadêmica contribui para o desenvolvimento social e científico do país.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

R$ 1.500

É o valor pago pela Capes via bolsa de pesquisa a alunos de mestrado; Bolsistas em programas de doutorado recebem R$ 2.200 e pesquisadores em fase de pós-doutorado, R$ 4.100.

Nem todos precisam deixar a universidade quando concluem uma graduação ou especialização. Àqueles estudantes que se encantam com as descobertas proporcionadas pela da pesquisa, ou desenvolvem afinidade pela prática do ensino, têm a carreira acadêmica como opção. Trabalhar como professor e pesquisador dentro de uma universidade é um caminho viabilizado, sobretudo, por meio dos programas de mestrado e doutorado.

Pesquisadores bem sucedidos garantem que um dos quesitos fundamentais para o progresso no mundo universitário é manter uma produção acadêmica constante. A participação em congressos e seminários é bastante valorizada, assim como publicação de trabalhos em revistas científicas conceituadas, especialmente se forem de alcance internacional. Esse tipo de conquista enriquece o currículo e aumento o prestígio dos programas de pós-graduação que contam com o autor da pesquisa em seu corpo docente.

Ensino

As oportunidades de bolsas abertas pela pesquisa científica costumam ser um forte atrativo para a área, mas a professora Luciana Valore, coordenadora do programa de pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) alerta que a decisão de seguir uma carreira profissional dentro da universidade não deve considerar apenas esse fator. "A carreira acadêmica não envolve apenas pesquisa. Envolve também trabalho em sala de aula. Gostar de ensinar é fundamental. Ultimamente se tem dado muita ênfase na questão da pesquisa, e se esquece da relação entre professor e aluno", diz.

Para muitos graduandos, iniciativas como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) são o primeiro contato do estudante com a rotina de um pesquisador, por isso a participação em programas desse tipo pode ser decisivo para quem tem dúvidas. "Fazer iniciação é recomendável, pois o aluno vai participar de eventos, mas a monitoria também é importante. São experiências em que graduandos acompanham o ofício do professor", diz Luciana.

Alternativa

Vocação para a pesquisa, no entanto, nem sempre é o principal motivador para se dedicar à carreira acadêmica. O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Amauri Alfieri, diz que a academia tem se mostrado como um novo caminho para recém-formados frustrados com a falta de vagas de trabalho em algumas áreas. "A concorrência no mercado é grande, e para contar com mais segurança muitos investem na pós-graduação", diz.

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