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O treino de rúgbi acontece duas vezes por semana no Parque Tecnológico Itaipu | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
O treino de rúgbi acontece duas vezes por semana no Parque Tecnológico Itaipu| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

A bola oval, as chuteiras e o espírito de equipe já conquistaram mais de 30 estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu. Originário da Inglaterra, o rúgbi foi apresentado aos universitários durante uma aula de língua estrangeira do professor Thiago Bolivar. "Comecei a falar sobre esporte. Mencionei o rúgbi e, quando comentei que tinha sido jogador, um grupo de alunos demonstrou interesse imediato." Foi assim que começaram a praticar a modalidade na universidade.

A equipe tem sido organizada espontaneamente desde maio. "Fizemos cartazes. Alguém disse conhecer alunos estrangeiros com prática, outros tinham os contatos necessários para usar o campo do Parque Tecnológico [Itaipu – PTI] e eu arrumei tempo para ministrar as aulas", conta Bolivar. O treino foi acolhido pela Unila e as aulas ocorrem duas vezes por semana. O nome da equipe: Kapi’yva Rugby Unila. Kapi’yva significa capivara, em guarani – apelido recebido pelos "unileiros" por causa das capivaras que circulam pela área da Itaipu Binacional e do PTI, onde a universidade está instalada.

Novidade

Se para argentinos e uruguaios o esporte era conhecido, para os brasileiros foi uma novidade. Para o mineiro Denis da Silva, estudante de Geografia Humana, o rúgbi e o futebol americano eram praticamente a mesma coisa – muito violentos –, mas a percepção mudou com os treinos. "O rúgbi passou a ter bastante importância e a ocupar um espaço na minha vida. Estou aprendendo a ter disciplina, melhor qualidade de vida e a trabalhar em grupo", diz.

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