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Rubens Barrichello encerrou o ano em terceiro lugar e agradeceu a Ross Brawn por ter acreditado nele | Marwan Naamani/AFP
Rubens Barrichello encerrou o ano em terceiro lugar e agradeceu a Ross Brawn por ter acreditado nele| Foto: Marwan Naamani/AFP

Abu Dhabi, Emirados Árabes - Depois de chegar a brigar pelo título da temporada, o brasileiro Ru­­bens Barrichello deixou o vice-campeonato escapar e encerrou o ano com o terceiro lugar na classificação geral da Fórmula 1. Apesar da decep­­ção, o piloto, que esteve perto da aposentaria no final de 2008, exaltou a sua temporada e agradeceu sua equipe, a Brawn GP.

"Foi uma grande temporada e eu tenho de agradecer a equipe por ter me dado um carro tão competitivo neste ano. E também por ter a oportunidade de voltar às vitórias novamente. Tivemos um grande ano juntos", declarou o piloto mais experiente em atividade na Fór­mula 1.

Em sua última corrida do ano, Ru­­binho ficou em quarto lugar, atrás do vencedor Sebastian Vettel, que ficou com o vice-campeonato. "Tivemos uma prova muito competitiva. A largada foi muito emocionante, mas acabei colidindo com o Mark Webber e tive problemas na asa", comentou.

Com uma prova discreta, o brasileiro cruzou a linha de chegada logo atrás do companheiro de equipe, Jenson Button, campeão da temporada por antecipação. "Eu estava mais rápido que Jenson na primeira parte, mas é muito difícil ultrapassar nesse circuito, principalmente quando você está atrás de alguém que tem o mesmo carro que você", salientou o piloto, que ano que vem corre pela Williams-Cosworth, apenas uma das mudanças previstas para a temporada.

Volta dos testes

Para o ano que vem, muitas outras novidades estão programadas para a Fórmula 1. Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari e da Fota (associação das equipes), luta para reverter a proibição de testes na Fórmula 1. O atual presidente da FIA, Jean Todt, também já manifestou apoio à iniciativa. Será preciso que todas as escuderias concordem. "O problema é que os times novos se inscreveram na Fórmula 1 por causa do limite de orçamento (cerca de US$ 60 milhões). E agora que esse limite caiu, tudo o que eles puderem fazer para não gastar dinheiro será feito, como não concordar com a volta, ainda que parcial, dos testes", explicou uma fonte de importante escuderia, ainda em Suzuka.

"Toda vez que proíbem algo na Fór­­mula 1 e as equipes dispõem de verba no orçamento, vão usar esse di­­nheiro em alguma outra área. Isso é histórico". A afirmação é de Ron Dennis, sócio e diretor da McLaren, ainda em 2007, quando definiram a base do regulamento deste ano. A área de simuladores é uma das que mais se expandem por causa da proibição de testes.

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