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Se dentro de campo a situação paranista parece definida, os próximos 19 dias serão repletos de in­­terrogações na Vila Capa­­nema. Até a eleição do dia 11 de novembro, poucas atitudes efetivas poderão ser tomadas vi­­sando à próxima temporada.

Pelo menos oficialmente, não será possível começar o processo de transição das diretorias, nem a implantação de projetos para 2010. O que mais preocupa, são os 21 contratos que terminam neste ano. Do elenco principal, apenas Bru­­ninho, Élvis, Murilo, Kleber e Wellington Silva têm acordo que vão além da Série B. O vínculo do técnico Roberto Cavalo também acaba em dezembro.

"Temos de fazer as coisas de acordo com a disponibilidade de caixa do Paraná, que ainda não sabemos qual é. Se vencermos, primeiramente teremos de resolver os contratos dos jo­­gadores", disse Jo­­sé Alves Machado, candidato do grupo Coração Pa­­ranista.

"Amanhã (hoje) vamos iniciar a discussão nesse sentido. Se ganharmos a disputa, queremos chegar no ano que vem com uma base montada. Va­­mos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para tentar manter a maioria desses atletas", afirmou Aqui­­lino Romani, líder do movimento Revolução Tricolor, que já mantém contatos informais.

Um dos alvos é o meia Rafinha, destaque tricolor na Segunda Divisão. Em­­prestado até dezembro pelo São Paulo (com quem tem contrato até o fim de 2011), o jogador confirmou que tem vontade de permanecer. Se­­gundo o empresário dele, Eduardo Gomes, ainda é cedo para uma negociação. "Outras propostas devem aparecer. Se ele não for aproveitado no São Paulo, como se adaptou muito bem ao Paraná e à cidade, ficaria mais fácil acertar, se a questão financeira for resolvida", apontou.

A situação dos atletas da L.A Sports é mais complicada. O go­­leiro Zé Carlos, o zagueiro Ga­­briel, o meia Davi e o lateral Már­­cio Goiano não devem permanecer no clube. "Conversei com o Aquilino e reiterei minha posição de não ter mais jogadores no Paraná. Não tem como ficar sendo vaiado e culpado a to­­do instante por parte da torcida", confirmou Luiz Al­­berto Martins, dono da L.A.

"Eu não colocaria as coisas dessa forma. Com certeza o Aramis vai ter uma conversa com o Luiz. Vamos nos esforçar para tentar manter o Davi", disse Romani, que também elogiou Cavalo, mas despistou sobre seu favorito para treinar o Tricolor.

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