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Bressan comemora o gol feito contra o Brasil: arrepio ao marcar contra a terra natal | Andrea Comas / Reuters
Bressan comemora o gol feito contra o Brasil: arrepio ao marcar contra a terra natal| Foto: Andrea Comas / Reuters

A vitória do Brasil sobre a Bielorrússia por 3 a 1 teve quatro gols brasileiros. Os europeus abriram o placar com o catarinense Renan Bressan, de 23 anos, há mais de cinco vivendo no país do Leste Europeu.

Bressan nasceu em Tubarão, no sul de Santa Catarina, e começou a carreira no Atlético Tubarão, time local, chegando a se profissionalizar, mas saindo de lá ainda em 2007 para defender o Gomel na Bielorrússia. Em 2009, ele partiu para o BATE Borisov, principal time do país.

"Eu realmente queria jogar na Europa. Eu tive muitas dificuldades com o frio, o resfriado, a língua, mas eu fui forte e minha família me ajudou. Eu estou aqui há cinco anos e está tudo bem. É claro, foi difícil no começo, mas você aprende", afirmou ano passado à Agência Reuters.

Naquela época, Bressan já havia sido naturalizado bielorrusso e dependia de completar 5 anos de residência no país para defender a seleção local, de acordo com a regra da Fifa para jogadores que adquiriram nacionalidade durante a vida.

Ele já tinha interesse em alinhar pela Bielorrússia, ainda mais sendo artilheiro do Campeonato Nacional e melhor meia do torneio. Os pré-requisitos foram cumpridos e no primeiro duelo contra uma seleção de ponta, um gol. Quis o sorteio olímpico que fosse o Brasil.

E justamente contra a terra natal, Bressan foi destaque, fazendo um gol de cabeça e criando as chances mais perigosas do time do Leste Europeu. "Difícil explicar a sensação, eu me arrepiei, foi a primeira vez que o pessoal de Tubarão torceu contra o Brasil", disse ao canal Sportv.

O gol e o trabalho que deu à seleção brasileira também deixou a Bielorrússia com a impressão de que poderá se classificar para a segunda fase, dependendo de uma vitória simples contra o Egito para se classificar sem depender de um empate ou derrota da Nova Zelândia contra o Brasil.

"Nunca é bom uma derrota, mas o nosso plano inicial está normal, vencemos a Nova Zelândia. O Brasil tem grandes jogadores, não conseguimos segurar. O que viesse contra o Brasil seria lucro, agora vamos buscar a classificação contra o Egito. O resultado foi normal", concluiu.

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