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No caso dos fanáticos atleticanos o problema tornou-se mais complexo, pois não vale a pena ver ao vivo porque o sub-23 é muito ruim e não dá para ver pela tevê porque o Furacão é o único clube do país que não entrou em acordo para a transmissão de suas partidas

Muitas pessoas que gostam de futebol aos poucos foram se acostumando com a nova condição imposta pelas circunstâncias da vida moderna e, especialmente, pelas inovações tecnológicas.

Assim, o torcedor que vibrava e sofria com o seu time de coração foi deixando de ir ao estádio para refestelar-se em sua poltrona e assistir ao futebol pela televisão. Quando o jogo está ruim é só dar um click no controle remoto, mudando de jogo ou mesmo de gênero, afinal a programação é ampla, com diversas opções de canais e inúmeras atrações.

É vasta a coleção de fatores que levaram a maioria dos esportistas a desistir de frequentar os estádios. E não me refiro apenas àqueles que antigamente iam assistir a todas as partidas, mesmo que o seu time de preferência não estivesse em campo. Os jogos não eram transmitidos pela tevê e para ver futebol tínhamos de ir ao estádio.

Refiro-me ao apaixonado que só tem olhos para a sua equipe e gostaria de vê-la em ação. No caso dos fanáticos atleticanos o problema tornou-se mais complexo, pois não vale a pena ver ao vivo porque o sub-23 é muito ruim e não dá para ver pela tevê porque o Furacão é o único clube do país que não entrou em acordo para a transmissão de suas partidas. Além da "Omertà" imposta no CT do Caju com extensão da lei do silêncio para as praças onde se realizam os eventos. Esquisitice que vai acabar na Copa do Brasil e no Brasileiro, por força de contrato.

Mas o torcedor também diminuiu suas idas ao futebol pela deficiência do sistema de transporte público, pela dificuldade de encontrar um lugar para estacionar o carro, pela agressividade das torcidas organizadas, pela falta de educação que se observa hoje em dia em quase todos os lugares e pelo desconforto em geral.

A liderança do campeonato estará em jogo, logo mais, entre J. Malucelli e Paraná, em uma praça que se caracteriza pelos desafios enfrentados pelo torcedor e não estou falando de chuva, pois daí é o caos. Mas, sim, das condições gerais do estádio que se tornou polo de interesse tendo em vista os jogos do Atlético e, agora, a excelente campanha dos donos da casa.

Ainda bem que existe a alternativa da televisão.

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