Voltemos no tempo e vamos chegar ao dia 16 de abril de 1995. Um festivo domingo de Páscoa. Coxas e, principalmente, atleticanos nunca vão esquecer esta data. A história não vai deixar. Cinco a um. Inesquecível. Uma derrota de cinco que provocou uma revolução no Atlético. O Rubro-Nnegro jamais foi o mesmo.
Vamos então à noite de sábado, 11 de julho de 2009. Estádio Serra Dourada. Série B do Campeonato Brasileiro. Cinco a zero. Nada vai acontecer? A história recomenda uma revolução, antes que seja tarde. Não há um herói de plantão disposto a defender os fracos e oprimidos torcedores tricolores? Alguém para dar "um murro na mesa", como fez Petraglia no Atlético, em 95. Os alicerces da Vila Capanema estão ruindo.
Com a alma negociada com empresários, locatários das camisas tricolores para expor suas "mercadorias", o Paraná Clube está perdendo a identidade, o caráter e a dignidade. Em 2008, jogadores comemoraram a permanência na Segundona como um prêmio, num conformismo deprimente. Humilhada, restou à torcida vaiar o sofrível desempenho. Único protesto possível naquele triste momento.
O amor incondicional que une o coração ao time não permite aceitar passivamente esta inércia. Torcedor que é torcedor não aceita. Vaia, protesta e sofre. O Paraná precisa encontrar o seu "Petraglia", um revolucionário capaz de mudar o curso da história tricolor...
E hoje à noite?
O Paraná joga na Vila contra o Ipatinga. Os mineiros conquistaram mais pontos fora de casa que o Tricolor como mandante: 6 a 5. A campanha do visitante recomenda atenção. Bem armado pelo técnico Marcelo Oliveira, o Ipatinga tem velhos conhecidos do nosso futebol: o goleiro Marcelo Cruz (Coritiba), Alessandro Lopes e o artilheiro Marcelo Ramos (Atlético) e Fernando Miguel (Paraná). A pressão será grande sobre o time e o ambiente deverá estar tenso, muito tenso na Vila...
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