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Rafinha, um dos principais destaques do Coritiba, prefere acreditar na tese do 11 contra 11: “Muita gente diz um monte de coisa” | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
Rafinha, um dos principais destaques do Coritiba, prefere acreditar na tese do 11 contra 11: “Muita gente diz um monte de coisa”| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Escalação

Coxa sem mistério no Ceará

O Coritiba embarca amanhã, ao final da tarde, para Fortaleza, com o time definido. Ainda na sexta-feira, o técnico Marcelo Oliveira deixou de lado o mistério que cerca os momentos decisivos para anunciar que não têm dúvidas na escalação.

As novidades em relação à equipe que perdeu para o Palmeiras são os retornos do volante Léo Gago e do meia-atacante Rafinha, dois dos destaques da campanha alviverde em 2011 – ambos cumpriram a suspensão em São Paulo. Outra diferença será a presença do atacante Leonardo, na vaga de Bill, expulso no Pacaembu. Dessa maneira, o Coxa entrará em campo na quarta-feira à noite com Édson Bastos; Jonas, Demerson, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha, Anderson Aquino e Davi; Leonardo.

Já o zagueiro Pereira e o meia-atacante Marcos Aurélio seguem no departamento médico, tratando de lesões musculares na coxa. (AP)

Entre os muitos desafios que aguardam o Coritiba para a semifinal diante do Ceará, há um absolutamente incomum e curioso: desmentir as forças ocultas. Mais especificamente, a previsão de um tarólogo carioca, André Kadarn, que, antes do início da Copa do Brasil, lá em janeiro, leu nas cartas para o site Globo Esporte.com: o troféu da competição nacional em 2011 vai para galeria do Vozão.

Considerando o histórico do adversário alviverde, trata-se certamente de um vaticínio notável. Afinal, o clube nordestino jamais circulou entre os grandes do país – passou longos 16 anos na Segunda Divisão antes de retornar à elite em 2009. E, na única oportunidade em que brilhou no cenário principal do futebol brasileiro, acabou vice-campeão da mesma Copa do Brasil, ao ser derrotado pelo Grêmio, em 1994.

"Mantenho o que disse no início do ano. Refiz a consulta ao baralho e voltaram a sair as mesmas cartas para o Ceará, o seis de discos e o três de copas. São cartas que dão vantagens para eles", afirma André Kadarn, 31 anos, tarólogo, artesão e terapeuta, residente na Vila Valqueire, no Rio de Janeiro.

O técnico Marcelo Oliveira não leva nada disso em consideração. "Acredito mais no trabalho. Já vi muitas previsões que não deram certo. Não foi em função do tarô que o Ceará chegou, mas sim em função da entrega nos jogos. Essa é a nossa preocupação".

Opinião compartilhada pelo meia-atacante Rafinha: "Se define dentro de campo, 11 contra 11. Muita gente diz um monte de coisa".

Sobre o Coxa, Kadarn viu o seguinte: "Saiu o hierofante e o sete de discos. Ou seja, são cartas que falam de técnica, envolvimento, de líder. Mas ainda assim o Ceará tem as cartas que falam de vitória".

Nem mesmo a excelente campanha verde e branca lança alguma dúvida sobre os resultados do tarô. "Eu nem sou conhecedor de futebol. Nem sabia que existia o time Ceará. Disse apenas o que li nas cartas. Não poderia dizer outra coisa", diz Kadarn, especialista em previsões empresariais e de relacionamento.

Ele não costuma fazer projeções grandiosas. "Não leio as cartas para assuntos maiores. Televisão é uma faca de dois gumes, ela pode te enaltecer e te derrubar. Você vê que todos que foram para a televisão sumiram. Ninguém acerta tudo."

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