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Éder Luís, Diego Sousa e Alecsandro fazem o trenzinho que selou o título cruzmaltino dentro do Estádio Couto Pereira | Fábio Borges/ FOTOCOM.NET
Éder Luís, Diego Sousa e Alecsandro fazem o trenzinho que selou o título cruzmaltino dentro do Estádio Couto Pereira| Foto: Fábio Borges/ FOTOCOM.NET

Restou ao goleiro Édson Bastos pedir desculpas à torcida depois da partida. Justamente um dos principais ídolos dos alviverdes falhou feio quando não poderia. O Coritiba vencia a partida por 2 a 1 e precisava de mais um gol para conquistar o título da Copa do Brasil quando ele aceitou o chute de Éder Luís de fora da área.

O empate naquele momento foi um balde de água fria sobre time e torcida. E acabou sendo decisivo a favor dos vascaínos. Mesmo com Willian marcando o terceiro do Coxa, os gols do adversário fora de casa tiraram o título do Alto da Glória.

"Fui traído pela curva da bola. Infelizmente acontece. Peço desculpas ao torcedor. Não queria que isso acontecesse. Queria muito dar esse título para a torcida. Fico até emocionado. Estou extremamente magoado, chateado, mas a vida tem de seguir", disse o goleiro.

Com a vantagem obtida na partida de ida, o Vasco pouco atacou. E assim chegou a seus gols. No primeiro, logo no início da partida, Bastos não pôde fazer nada. Alecsandro apareceu no meio da área apenas para completar o cruzamento de Éder Luís. Fora algumas saídas em cruzamentos, o camisa 1 alviverde pouco trabalhou até o fatídico lance na segunda etapa. No fim, ainda defendeu outra finalização de Éder Luís, quando o jogo estava 3 a 2. Depois do apito final e da comemoração vascaína, o arqueiro ainda ficou um tempo junto com os jogadores, agradecendo o apoio da torcida. Deixou o campo desolado, enquanto ainda tinha de aguentar a tiração de sarro dos rivais, que comemoravam no canto do Couto Pereira.

Na outra meta, o vascaíno Fernando Prass levou o título, mas perdeu toda a moral que tinha com a torcida coritibana – foi ídolo no clube entre 2002 e 2005. A cera promovida por ele irritou todo o estádio. Só foi relevada pelo árbitro paulista Sálvio Spinola Fagundes Filho. O juiz até mostrou um cartão amarelo, porém no mais foi conivente e deixou que o ex-coxa-branca enrolasse até o apito final.

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