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A presidente argentina Cristina Kirchner com o capacete dado pelo piloto do Rally Dakar Alejandro Patronelli no anúncio do retorno da F1 ao país | EFE
A presidente argentina Cristina Kirchner com o capacete dado pelo piloto do Rally Dakar Alejandro Patronelli no anúncio do retorno da F1 ao país| Foto: EFE

A presidente Cristina Kirchner anunciou que a Fórmula 1 está prestes a voltar à Argentina. O anúncio, feito de forma inesperada, na noite da última quarta-feira, pegou de surpresa grande parte do governo, que não sabia da manobra da chefe de estado em trazer de volta essa corrida para o país, que não conta com uma etapa do Mundial há 15 anos.

"Gostaria que fosse por três anos, entre 2013 e 2015", disse Cristina, que destacou que a corrida seria no balneário argentino de Mar del Plata, a 400 quilômetros de Buenos Aires. A cidade não conta com uma pista de corridas, ao contrário da capital argentina, onde está o autódromo Juan y Oscar Gálvez. No entanto, Cristina sustentou que Mar del Plata será "como Mônaco", onde a corrida é nas ruas.

Segundo Cristina, o automobilismo é "o segundo esporte preferido dos argentinos", embora diversas pesquisas indiquem que é o tênis. Segundo a presidenteargentina, tudo já foi acertado verbalmente com Bernie Ecclestone, chefe da Fórmula 1, e com a empresa brasileira Time for fun.

Mas, ainda falta assinar o contrato. O custo desta empreitada giraria em torno dos US$ 50 milhões, que seriam em parte desembolsados pelo Estado argentino. Segundo o ministro do Turismo, Enrique Mayer, o governo pagaria US$ 22 milhões por cada GP, isto é, US$ 66 milhões no período de 2013 a 2015 anunciado por Cristina. O governo pretende ter o controle estatizado das transmissões das corridas. Há duas semanas, a presidente estatizou as transmissões do Turismo Carretera (TC), a principal categoria do automobilismo argentino.

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