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O Atlético corre contra o tempo para manter o meia Nathan. A promessa de 18 anos tem até 30 de outubro para renovar com o clube, caso contrário está livre para fazer um pré-contrato com outra equipe e sair de graça em abril do ano que vem, no término do vínculo atual. Mas o diálogo entre a diretoria rubro-negra e o pai do atleta, que também é seu empresário, parou há cerca de dois meses.

"Faz 60 dias para mais que não conversamos", contou José Carlos Souza à Gazeta do Povo. "Fui conversar com o presidente [Mario Celso Petraglia] quando o Nathan foi convocado para o Torneio de Toulon [em maio], depois de o Atlético pedir para ele ser cortado. Me responderam que queriam aproveitá-lo no time, mas acabou que nem ficava no banco. Essa foi a última conversa", revelou o pai do jogador que tem seis aparições pelo time principal: duas na Libertadores e quatro no Brasileiro. Entre torneios oficiais e amistosos, o meia jogou mais pela seleção brasileira de base do que pelo próprio clube que o revelou.

Bola de prata do Mundial sub-17 nos Emirados Árabes Unidos, no ano passado, Nathan só voltará a ficar à disposição do técnico Doriva após a disputa do Torneio Internacional de Cotif, na Espanha, onde defende a seleção sub-20 do técnico Alexandre Gallo. Depois disso, serão 71 dias até o contrato chegar à data-limite.

Controvérsia

Petraglia, contudo, já afirmou que pretende exercer uma suposta prorrogação do compromisso a que o clube teria direito. Fato negado pelo pai de Nathan. "O que vale é o primeiro contrato. Há um de gaveta que todo mundo faz, mas que só dá preferência a renovar por mais dois anos, desde que o Atlético iguale qualquer proposta que aceitarmos", garantiu Souza.

"Temos até outubro para tentar um acordo. O que nos deixa mais tristes é que não dão chance para ele jogar", fechou o pai do jogador, mostrando sua insatisfação.

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