Entre metas que o Atlético tem de alcançar até o centenário está o número de 40 mil sócios.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Neste domingo (26), o Atlético completa 93 anos de história. E restando apenas sete para o centenário do clube, a Gazeta do Povo preparou uma lista com sete desafios que o Furacão deseja cumprir até seu aniversário de 100 anos em 2024.

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1 – Revolução na televisão

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Uma das ambições do clube é aumentar a verba com as cotas de televisão e sair do patamar intermediário do futebol brasileiro neste quesito. Para ganhar força no cenário nacional, o Atlético se juntou a Coritiba, Palmeiras, Santos e Bahia para formar um G5 em busca de contratos melhores na venda de direitos de transmissão, a partir de 2019, para a televisão aberta e pay-per-view. Na televisão fechada, o Furacão já negociou com o canal Esporte Interativo, a partir de 2019 até 2024, um contrato de R$ 550 milhões. O contrato da Rede Globo para a TV fechada, para 2017 e 2018, é de R$ 60 milhões.

No Estadual, o Rubro-Negro não aceitou a proposta da Globo e os duelos não estão sendo transmitidos. No ano passado, o clube recebeu R$ 2 milhões pelos direitos do torneio regional. No clássico contra o Coritiba, ambos os clubes fizeram a transmissão da partida via Youtube e Facebook dos clubes de forma gratuita. Porém, não será rotina a transmissão própria dos jogos, pelo fato do clube já ter vendido seus direitos em outras competições.

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2 – Areninha

Um dos grandes desejos de Mario Celso Petraglia, atual presidente do Conselho Deliberativo, é construir a Areninha – um ginásio moderno com capacidade para 10 mil lugares ao lado da Arena da Baixada com área de 28 mil metros quadrados, onde atualmente fica localizado o estacionamento. O cartola garante que o projeto está avançando, mas ainda falta a captação de recursos para a construção.

3 – Arena multiuso

O projeto atleticano é receber anualmente pelo menos um megaevento de luta. O sucesso do UFC 198 no ano passado – que bateu o recorde de público do estádio com 45.207 pagantes – faz o Rubro-Negro sonhar alto. Outra tacada certeira foi o amistoso de vôlei da seleção masculina logo após a Rio-2016. O sucesso foi grande, tanto que o Brasil jogará a fase final da Liga Mundial na Baixada, entre os dias 4 e 8 de julho. Já no cenário de eventos musicais, o clube ainda caminha lentamente. Dois grandes shows foram abrigados: Rod Stewart, em 2015, e Andrea Bocelli, em 2016. O alto valor do aluguel da Baixada é o principal empecilho para cantores se apresentarem no estádio.

4 – Título internacional

O desejo de internacionalizar a marca Atlético Paranaense é grande na Baixada. A promessa de Petraglia é que o Atlético será campeão do mundo até o ano do centenário. Mas o Furacão precisa primeiro levantar a taça da Libertadores, sonho ainda vivo neste ano. Outra possibilidade é ganhar um título internacional através da Sul-Americana, que o Furacão também pode disputar em 2017, caso não avance na Libertadores, mas termine em 3º na fase de grupos.

5 – Plano de sócios

Uma das dificuldades do Rubro-Negro é alavancar o plano de sócios. A meta estipulada é de 40 mil associados para o clube poder ter um time lutando por grandes títulos todos os anos. Mas há tempos o número de sócios varia somente entre 21 mil e 24 mil torcedores. A tarefa não é fácil, já que o Furacão teria de alcançar o segundo melhor desempenho do Brasil na relação entre o número de associados e o tamanho de sua torcida. A crise econômica no Brasil é uma das justificativas da diretoria para a estagnação do quadro.

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6 – Quitar a dívida da Arena

Segundo Petraglia, o orçamento total da Arena foi de R$ 346 milhões. O clube financiou R$ 291 milhões e hoje não deve para fornecedores. O acordo tripartite, entre clube, munício e governo estadual, também foi encaminhado após o decreto assinado pela Prefeitura de Curitiba. A dívida restante do Furacão é com o BNDES e com a Fomento Paraná.

7 – Sucessor do “petraglismo”

Em 2024, Petraglia terá 80 anos e certamente ainda terá grande influencia política no Atlético, o que acontece desde 1995. Mas durante este período é provável que outro dirigente, mais jovem, seja “apadrinhado” por Petraglia e comece a aparecer para suceder os projetos do cartola.