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Luiz Sallim pede respeito a Petraglia, mas promete ritmo próprio na condução do futebol. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Luiz Sallim pede respeito a Petraglia, mas promete ritmo próprio na condução do futebol.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Ao assumir a presidência do Conselho Administrativo do Atlético para os próximos quatro anos, o primeiro desafio de Luiz Sallim Emed é unificar o clube. O resultado das eleições revelou um Furacão rachado.

No sábado (2), a chapa CAPGigante elegeu Mario Celso Petraglia para o Conselho Deliberativo – órgão que indica o Administrativo – com 2909 votos dos sócios. A Atlético de Novo, de Henrique Gaede, obteve 2606, apenas 249 a menos.

Não por acaso, logo após saber do resultado apertado, Sallim prometeu: “A diferença foi pequena. Mas serei o presidente de todos os atleticanos. É o momento de chamar todos da oposição para ajudar o clube”.

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Ao longo do processo eleitoral, Sallim, médico e diretor do Hospital Nossa Senhora das Graças, sempre se colocou como um “conciliador”. “Sei lidar com as doenças, e vou administrar os conflitos e a paixão atleticana”, declarou anteriormente.

É um contraponto ao perfil fechado e reativo de Petraglia. Entre as promessas do antes vice e agora presidente do clube estão ampliar e melhorar o relacionamento com os sócios, torcedores e imprensa.

“Ele tem perfil de homem de sua formação, médico humanista, homem de conflitos de corpo e alma. Vai administrar isso, assim como administrei da minha forma, certa ou errada. Não domino 100% das minhas emoções”, comentou Petraglia.

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Nesta segunda-feira (14), o novo Conselho Deliberativo toma posse, em cerimônia que será realizada no CT do Caju. São 295 membros e outros cinco poderão ser eleitos para fechar os 300 possíveis, todos da situação. Na mesma data, será indicado o Administrativo.

Grupo liderado por Petraglia, que enfrentará a oposição mais numerosa e mobilizada da história recente do Rubro-Negro – recebeu 47,7% dos votos, contra 52,3%.

Na eleição anterior, o grupo do cartola venceu por 67% (3.213 votos) a 33% (1.565).

E no pleito de 2008 – quando os sócios ainda não tinham o direito do voto – a situação triunfou com vantagem ainda maior. Gláucio Geara e Marcos Malucelli bateram Nelson Fanaya e José Henrique de Faria por 81,1% (2.162 votos) a 18,9% (507).

“Faltou pouco. São coisas que acontecem na política. Se tivéssemos conseguido acesso à lista [de sócios] com antecedência, poderia ter sido diferente. A Atlético de Novo não morre aqui. Está apenas começando”, declarou Henrique Gaede.

Antes das cobranças, porém, o advogado quer descansar da corrida eleitoral. “São mais quatro anos agora. Vou parar um pouco, pensar no Atlético acima da condição de oposição ou situação, vou ser torcedor”.

  • Gaede e Petraglia encerram clima bélico da disputa pré-eleitoral.
  • Simpatizante da Atlético de Novo solta foguetes. Eleição foi animada.
  • Petraglia foi muito assediado por eleitores.
  • Uma briga, facilmente contornada pela PM, manchou o clima de harmonia.
  • Alex Mineiro (à esquerda) fez boca de urna para a situação.
  • Encontro: Gaede e Petraglia no início da eleição.
  • Atleticanismo familiar foi uma marca do pleito.
  • Chuva foi a vilã.
  • Antônio Carlos Bettega abriu a disputa: primeiro voto.
  • Weverton, cabo eleitoral da CapGigante é cercado por eleitores da Atlético de Novo.
  • Bateria da Fanáticos animou a festa política.
  • Gaede não fugiu da boca de urna mesmo com a chuva forte no fim da tarde.
  • Petraglia também não arredou pé da Arena, mesmo com o temporal.
  • Torcida ficou ansiosa esperando o resultado.
  • Oposição reza antes da apuração.
  • Petraglia nervoso antes da apuração.
  • Gaede passa mal ao saber do resultado.
  • Festa da CapGigante de Petraglia.
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