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Rafael Oliveira, do Paysandu, comemora o gol que abriu o placar em Belém | Tarso Sarraf/ AGIF/ Folhapress
Rafael Oliveira, do Paysandu, comemora o gol que abriu o placar em Belém| Foto: Tarso Sarraf/ AGIF/ Folhapress

Ao ser derrotado pelo Pay­san­du ontem por 2 a 0, em Be­­lém, o Paraná chegou a uma marca negativa impressionante: 344 minutos sem balançar a rede. Fruto de uma equipe que, em quatro rodadas, só conseguir vencer o goleiro rival no primeiro tempo da estreia na Série B, com os meias Rubinho e Ronaldo Mendes. O saldo dessa apatia ofensiva é de duas derrotas seguidas fora de casa e o distanciamento dos primeiros colocados da competição.

Ontem, no Mangueirão, novamente com três meias e um atacante, essa dificuldade pesou. Com um bom esquema de marcação, o Tricolor criou (e desperdiçou) boas oportunidades na etapa inicial. Até que o caos se instalou aos 11/2.º, quando Rafael Oliveira abriu o placar para os anfitriões. No lance, o Paraná reclamou muito de falta no goleiro Luís Carlos. Daí por diante, o time se desestabilizou e viu o Papão ampliar o triunfo aos 33/2º, com Eduardo Ramos.

"A partir do momento em que sofremos o gol, o jogo to­­­­mou outra conotação. Até então, estava igual para igual. A nossa equipe atua de forma compacta, mas se desestabilizou. Ficamos muito distantes uns dos outros e nossos atacantes acabaram isolados. Não conseguimos mais atacar", explicou o treinador, que encontrou outros dois motivos diferentes – um por partida – para justificar a seca de gols paranista. "No primeiro jogo [0 a 0 com o São Caetano] pecamos pela ansiedade. Chegamos muito e não concluímos. No segundo [derrota por 1 a 0 para o Oeste], fomos pouco ao ataque", comentou.

Nitidamente se ressentindo da falta de um goleador, o Paraná ainda não desistiu de encontrar um reforço para a posição – mesmo com a chegada de Paulo Sérgio, ex-Operário.

Essa peça, porém, ten­­de a chegar só depois da parada para a Copa das Con­­federações. Antes, o Tricolor volta a atuar em Curitiba. Chan­­ce para pontuar – e para os avantes desencantarem. "Temos dois jogos em casa para apagar a impressão negativa destes dois últimos confrontos", resumiu Cavalcanti, sobre o duelo com o Figueirense, sábado, às 16h20, e com o ASA, na terça-feira seguinte, às 21h50. Ambos na Vila Capanema.

Má pontaria

Nos últimos dois jogos, ambos fora de casa, o Paraná acertou apenas 18,5% dos chutes que fez a gol. Contra o Oeste, a pontaria foi certeira em 3 de 12 arremates; ontem, a mira foi precisa em 2 de 15 chutes à meta do Papão.

O jogo

Em um primeiro tempo em que marcava bem, o Tricolor pecou nas finalizações. Na etapa final, com o gol de Rafael Oliveira aos 11 minutos, o time paranista se perdeu em campo e acabou sofrendo o segundo gol, marcado por Eduardo Ramos.

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