No jogo da revanche da final dos Jogos Pan-Americanos, a seleção brasileira feminina de vôlei derrotou as cubanas, que haviam vencido no Rio de Janeiro, por três sets a dois (25/19, 19/25, 25/17, 19/25 e 15/11), em 1h28, na terceira rodada do grupo B da Copa do Mundo, neste domingo, em Hamamatsu, Japão. Esta foi a terceira vitória das brasileiras na competição, que classificará as três primeiras colocadas para as Olimpíadas de Pequim.

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As próximas adversárias do Brasil são as peruanas, que neste domingo venceram as quenianas por três sets a zero (25/16, 25/9 e 25/19). O jogo está marcado para a próxima terça-feira, às 7h05 (de Brasília), com transmissão da RPC TV. Brasil dá bobeira, mas se recupera no primeiro set A seleção brasileira começou bem e abriu logo uma vantagem de quatro pontos, chegando a 9 a 5. Mas o Brasil passou a errar muito e as cubanas conseguiram virar para 12 a 11. José Roberto Guimarães pediu tempo e o time voltou mais concentrado, conseguindo retomar a vantagem com 15 a 14. O jogo continuou equilibrado, com a equipe do Brasil conseguindo ainda uma vantagem de dois pontos em 19 a 17.

Cuba encostou no placar, mas, em uma cortada de Jaqueline, as brasileiras chegaram a 20 a 18 e, em seguida, com Sheilla, a 21 a 19. Com Paula pequeno e posteriormente Fabiana, numa rápida jogada pelo meio, o time do Brasil ficou a dois pontos da vitória no primeiro set, com 23 a 19. E em dois saques de Jaqueline fechou em 25 a 19.

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Equilíbrio total em quadra

As duas equipes voltaram à quadra com muita disposição e se alternavam na frente do marcador sem abrir grande vantagem. O saque brasileiro continuava entrando bem e num deles, de Sheilla, as brasileiras empataram em 12 a 12. Com as duas equipes muito concentradas, o equilíbrio se mantinha, até que a seleção cubana conseguiu abrir três pontos de frente: 17 a 14.

Zé Roberto pediu tempo para acertar o time brasileiro, mas os erros se sucediam, agora dos dois lados, até que num bloqueio duplo em cima de Paula Pequeno, Cuba passou a liderar com folga: 20 a 16. Porém, em uma falha incrível das cubanas, a vantagem diminuiu para dois pontos e o técnico Antonio Perdomo Estrella pediu tempo. Deu certo, pois o time cubano pôs no placar 22 a 19, e após outro tempo de Zé Roberto, a equipe brasileira não voltou bem. Co, cortada de Ramirez, Cuba venceu o set por 25 a 19.

Fabiana brilha e time esquece as falhas

O equilíbrio da primeira parte do segundo set se manteve no início do terceiro. As brasileiras apresentavam problemas no bloqueio e as cubanas conseguiram manter a frente no marcador até o Brasil empatar em 7 a 7 com um bloqueio individual de Fabiana. A própria meio-de-rede fez o ponto de desempate logo em seguida.

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O momento psicológico da partida ficou a favor das brasileiras, que aproveitaram para largar uma boa frente no placar, chegando a 12 a 8 e posteriormente a 13 a 9. Fabiana atuava com muita desenvoltura e vibrava muito com cada ponto conquistado. E o jogo foi ficando fácil para o Brasil, que chegou a 17 a 10, e a vantagem aumentou para oito pontos quando o placar mostrou 22 a 14 para o Brasil. O set foi fechado num saque de Sassá: 25 a 17.

Bloqueio cubano pára equipe de Zé Roberto

O Brasil abriu logo 2 a 0 no quarto set, mas cedeu o empate. O jogo ficou equilibrado, até que a seleção brasileira conseguiu novamente abrir dois pontos, em 7 a 5, em um bloqueio de Walewska. As cubanas melhoraram em quadra e abriram 11 a 9, irritando muito o técnico brasileiro, que deu uma bronca no time, pedindo para que as atacantes não usassem largadas diante do bloqueio cubano.

Mas Cuba ampliou a vantagem para três pontos, chegando a 14 a 11 e depois 15 a 12. A situação para o Brasil ficou complicada de vez no set quando as cubanas abriram cinco pontos de vantagem: 21 a 16. Zé Roberto pediu tempo, mas as cubanas deslancharam e fecharam o set em 25 a 19.

Rivais erram e ajudam seleção brasileira

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As brasileiras voltaram ligadas para o quinto set, com destaque para Jaqueline e Paula Pequeno. Com uma cortada na entrada de rede de Sheilla, o Brasil virou a quadra com 8 a 6 a seu favor. A seleção, que contava com os erros das adversárias, ampliou a vantagem para 10 a 6. Quando as meninas de Zé Roberto abriram 12 a 7, o técnico cubano pediu tempo. A vantagem era ótima e as chances de ganhar o jogo, enormes, até porque as cubanas erravam muito nos saques. E assim aconteceu. Após duas chances de fechar a partida, o Brasil confirmou a vitória em uma largada de Jaqueline: 15 a 11.