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Jogo noturno de concorrente impede festa do título no Couto Pereira

Não haverá festa pelo título da Série B no sábado, no Estádio Couto Pereira. A razão é a grade da emissora de televisão que transmite os jogos da competição. Com 67 pontos, o Coxa pode chegar a 70 se vencer o vice-líder Figueirense (63). Mas mesmo que isso aconteça às 19 horas, o torcedor alviverde não poderá gritar "bicampeão" antes das 22 horas. Isso porque o Bahia, terceiro colocado com 62 pontos, entrará em campo às 20 horas – e, se vencer a Portuguesa em casa, seguirá com chances de ser campeão.

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Um terço do elenco do Coritiba que garantiu o acesso à Primeira Divisão deve mudar. A afirmação é do vice-presidente, Vílson Ribei­ro de Andrade, que já passa a planejar a montagem do time que vai representar o Alviverde no ano da volta à Série A do Brasileiro. "Nós trouxemos neste ano 11 ou 12 jo­­ga­­dores. Agora não será diferente. É o processo de contratação. Acho que 33 ou 34 jogadores é um bom plantel", disse o dirigente. Nesta Sé­­rie B, o técnico Ney Franco utilizou 33 jogadores.

Logo, em uma conta simples, projeta-se que o mesmo número de atletas deve deixar o clube. As dis­­pensas e negociações terão os mais variados motivos. Seja contratos no fim, sem interesse de al­­­­guma das partes em renovar, seja por reavaliação técnica ou até mesmo por impossibilidade de segurar o atleta, o Coxa irá partir para o mercado. Porém, desta vez, em melhores perspectivas. "Tem jogador que não joga na Sé­­rie B. Nós tivemos esse acesso porque os jogadores tiveram esse com­­prometimento. A grife é decisiva na escolha profissional."

Nomes e posições carentes não saem da boca do dirigente. "Vão passar pelas indicações do no­­vo técnico, mas também de uma avaliação da comissão técnica como um todo. Só trazemos o jogador se houver aprovação da diretoria de futebol", diz An­­drade, que também evita revelar quem será o treinador e quais os possíveis reforços antes de o Co­­ritiba cravar a conquista do título da Série B. Sabe-se, no en­­tan­to, que o enquadramento pa­­­­ra as contratações passará pe­­lo pro­­jeto ao qual a diretoria coxa-branca se refere a todo mo­­men­to.

"Quando o jogador quer atuar no clube, o que ele faz: liga para algum jogador ou conhecido e pergunta como é o clube, am­­bien­te, salários. É o mesmo em qualquer profissão. Ele vai co­­nhecer o projeto. Caso se enquadre, aceita", revela Vílson, dizendo também que os currículos de­­vem ser encaminhados ao superintendente de futebol, Fe­­lipe Ximenes. Mais do que a foto – ou um bom DVD –, o vice-presidente conta que, para convencer, o atleta terá de respirar Co­­ri­tiba. "O perfil que buscamos é de jogadores envolvidos e com qualidade técnica que atenda a necessidade do clube."

O acesso devolve à camisa co­­ri­­tibana valor de mercado. "Par­­ticipar da elite demonstra a grandeza como instituição. Nesse as­­pecto, dá mais conceito ao clube", comenta Vílson, imaginando que a montagem do elenco se­­rá menos sucetível aos interesses de empresários e menos vulnerável às propostas que certamente virão.

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