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Sem dinheiro em caixa para trazer um goleiro experiente, Paraná aposta no talento do prata da casa Luís Carlos | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Sem dinheiro em caixa para trazer um goleiro experiente, Paraná aposta no talento do prata da casa Luís Carlos| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Se há uma posição que a torcida paranista não contestou na temporada passada foi a do goleiro Ju­­ninho. Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pela equipe, a escalação do arqueiro era um sinal de segurança e tranquilidade para quem esteve nas arquibancadas da Vila Capanema. Agora, a história é outra.

Com a transferência do camisa 1 para a Portuguesa e nenhuma contratação de impacto para a posição – o que era desejo de parte da diretoria –, quem assume a meta Tricolor é o jovem de 23 anos, Luís Carlos.

Vindo das categorias de base, estava desesperançoso e sem perspectivas de seguir no Paraná, mas com a continuidade terá de superar a já quase tradição de não utilizar goleiros formados no clube. São poucos os exemplos mais recentes, como Darci e Gabriel. Marcos, que deixou a Vila há oito anos, foi o último a vencer tal sina paranista.

Mesmo sabendo disso, o prata da casa esperou pelo seu mo­­mento e chegou a hora de provar que é capaz. "Aqui no Paraná, não valorizam muito os goleiros da base, mas graças a Deus me deram uma oportunidade e vou procurar defender o gol da melhor maneira possível. O ano passado não tive chance de jogar, mas com a saída do Juninho, a oportunidade apareceu", conta.

Para fazer o torcedor esquecer Juninho, ele usa como referência todo o período que esteve treinando com outros jogadores da posição que passaram pelo Tricolor. "Foram vários goleiros bons, como o Flávio, Zé Carlos e o próprio Juninho, e fui pegando experiência. Sempre conversei com eles e me falavam para não desistir e seguir em frente."

Só que o êxito dele não de­­pende apenas do próprio de­­sempenho. Os jogadores à frente também dividirão a responsabilidade, mas Luís Carlos está otimista que terá uma defesa sólida. "Nosso grupo é jovem, mas estamos trabalhando para entrosar. O Rafael Vaz conheço de quando joguei em União da Vitória, no Iguaçu, e o Carlinhos é excelente também. A zaga foi muito bem, não tomamos gol [no amistoso] e isso é muito importante", disse.

Kelvin responde

Após o Paraná entrar com um pedido de liminar contra Kelvin para que cumpra o contrato e se reapresente imediatamente, ontem foi a vez de o jogador entrar na Justiça. A ação contra o Tricolor foi registrada na 15ª Vara do Trabalho de Curitiba e ainda está em fase de distribuição. O teor do documento não foi divulgado, mas o presidente do Paraná, Aquilino Romani, afirmou que é o primeiro passo para que a multa rescisória seja paga em juízo. "Já sabíamos que aconteceria isso. É natural de jogadores assim, infelizmente", disse.

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