• Carregando...
Gilmar Mendes: “Moraes enche de orgulho a nação brasileira”
Gilmar Mendes: “Moraes enche de orgulho a nação brasileira”| Foto: Modificado de EFE/ Andre Borges

“Sinto muito sua falta... já te perdoei” – carta de Frentista que teve pênis amputado por namorada. A namorada, por sua vez, teria reiterado o desejo de cortar relações — literalmente.

“Xinguei o Elon e sumiram 50 seguidores em 1 segundo” – Rosana Hermann, roteirista. Sim, o Elon fica de prontidão 24 horas para tirar seguidores de qualquer um que o ofenda.

"Eu amo a propriedade privada, se você se importa com o seu país, leia Ludwig von Mises e as Seis Lições da Escola Austríaca de Economia, seus @#$%&%!"– Renato Moicano, lutador do UFC. Desferindo um direto de direita contra a doutrinação de esquerda.

“[O impeachment de Moraes] Não vai resolver os problemas do Brasil”— Flávio Bolsonaro, senador. Arrancar uma unha encravada também não vai me ajudar a pagar o aluguel, mas pelo menos vou parar de dar mancada.

“Goebbels dizia: ‘eles dizem que nos deram a liberdade de expressão, se eles nos deram, não significa que nós vamos dar para eles’” – Randolfe Rodrigues, senador. Randolfe parece concordar com o ministro da propaganda nazista durante live. Ato falho?

“Moraes atropela as primeiras linhas do Direito” – Wálter Maierovitch, jurista. As primeiras linhas do Direito seguem na UTI em estado grave, junto com as quatro linhas da Constituição, que já foram atropeladas faz tempo.

“Moraes enche de orgulho a nação brasileira”

Gilmar Mendes, ministro do STF. Isso nos lembra que o orgulho é o pior dos pecados capitais, aquele que frequentemente se disfarça de virtude.

“O extremismo de direita permite que um empresário estrangeiro, que nunca produziu um pé de capim no Brasil, ouse falar mal da Corte brasileira” – Lula, presidente do Brasil. Quem planta capim, colhe mortadela.

“Lembra quando Bolsonaro era o fascista? É, eu também…” – Sean Ono Lennon, o irmão do Hey Jude. Suas definições de fascismo foram atualizadas.

“Vou colocar meu nome na picanha” – Lula, doutor honoris causa. E, por que não? Colocar os nomes dos netos nos pedalinhos acabou dando sorte mesmo.

“Musk está defendendo a coisa certa, mas se apoiando em gente errada.” – Pedro Cerize, investidor. O problema é que na turma que ele acredita ser a certa não dá para se apoiar.

“Me confundi” – Maurício Souza, deputado federal (PL-MG), ao se desculpar por votar pela volta do DPVAT. Tudo bem que mudaram o nome pra SPVAT, mas do que ele achou que se tratava?

“Diálogo não foi suficiente” – Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), apresentando PEC para garantir sustentação oral no STF. No Brasil de hoje, apenas o diálogo ‘cabuloso’ parece ter força de lei.

"Às vezes as pessoas fazem bravatas, mas não implementam as suas declarações” – Luís Roberto Barroso, ministro do STF. Concordo, com muita trama e pouco desfecho, a gente acaba cansando de esperar as cenas dos próximos capítulos.

“Ibama flagrou internet de Elon Musk em pelo menos 20 garimpos ilegais em um ano” – manchete do portal UOL. Para evitar problemas com as autoridades brasileiras, talvez Musk devesse oferecer sua internet exclusivamente em presídios.

“Alexandre de Moraes é pior que Elon Musk. O PCO não defende bilionário, defende a liberdade de expressão” – Partido da Causa Operária (PCO). O PCO representa, cada vez mais, o centro moderado da política brasileira. O que não é alvissareiro.

"Talvez alguns alienígenas não saibam, mas passaram a aprender da coragem e seriedade do Judiciário brasileiro." – Alexandre de Moraes, ministro do STF. Os alienígenas sabem sim, e talvez seja essa a razão pela qual preferem nem fazer contato.

“Se Musk defendesse liberdade de expressão, tinha enfrentado a China” – Elio Gaspari, jornalista. Uma observação astuta, mas eu iria até além: por que parar na China? Por que Musk não enfrentou Hitler? Ou Gengis Khan?

“Eles não têm coragem, ainda mais em ano eleitoral, de enfrentar o problema como deve ser enfrentado, de forma séria. Optam pelo caminho que rende votos" – Valdo Cruz, jornalista, sobre a ‘saidinha’. A democracia até que seria um sistema excelente, se não fosse por esse tal ‘povo’ que insiste em querer votar.

“Como o Alexandre de Moraes se tornou o ditador do Brasil? Ele tem o Lula na coleira” – Elon Musk, o Eike Batista que deu certo. O cenário político brasileiro sempre foi um palco para truques mirabolantes, mas colocar coleira em jararaca é novidade!

“A questão da família é um fator que mexe com o presidente Lula e impacta no posicionamento dele com relação ao projeto que dá fim à saída temporária de presos. Então, impedir de ver a família é algo importante para o presidente” – César Tralli, jornalista. Alguém que entende de direito penal sabe quando termina a ‘saidinha’ do Lula? Ele ainda está preso ou perdi alguma coisa?

“Família predestinada a ter sucesso” – Lula, elogiando irmãos Batista da JBS. Parece que a família também teve sucesso com algumas licitações ao longo do caminho.

“A imagem de Lula numa fábrica da JBS significa que não aprendemos nada sobre combate à corrupção” – Luiz Philippe de Orleans e Bragança, deputado federal. Infelizmente aprendemos sim. Aprendemos que o Petrolão compensou.

“Moraes é aprovado em concurso para professor da USP com notas 9,5 e 10” – Dizem as más línguas que o avaliador que ousou subtrair meio ponto agora é réu no inquérito do fim do mundo, por crime de lesa-majestade.

“Grande conflito de interesses” – Elon Musk, questionando indicações de Lula para o STF. Elon Musk não entende bem o conceito de ‘conflito de interesses’. O único interesse ali é se dar bem; fora isso, não há outro interesse em jogo. Zero conflito.

“A China é uma democracia efetiva” – Gleisi Hoffman, presidenta do PT. A China tem democracia para dar e vender. Está até exportando democracia para o Brasil, via Shopee.

“Isso não vai dar certo. Ah, o país vai quebrar? Tenho dúvidas” – Pedro Paulo (PDT-RJ), vice-líder do governo na câmara, sobre o arcabouço fiscal. E assim eles continuam dobrando a meta. Uns quebram o país, outros vendem os cacos, e no fim, sobra para o povo colar os pedaços.

“Esse elemento chamado Elon Musk. É um vagabundo. Pena que não esteja no Brasil para o ‘Xandão’ não enquadrar ele e colocar atrás das grades, onde ele deveria estar” – Chico Vigilante, deputado distrital (PT-DF). Isso sim é que é democracia com D maiúsculo...

“O Ministro Padilha é um desafeto, além de pessoal, incompetente” – Arthur Lira, presidente da câmara. Um ‘desafeto incompetente’? Então deve ser um sujeito dos mais simpáticos, uma companhia realmente agradável. É tão inepto em tudo o que faz que até os inimigos acabam se afeiçoando a ele.

“Adoraria saber o que Elon Musk falaria sobre a liberdade de expressão na China ou na Arábia Saudita, mas, claro, ele só tem coragem de jogar suas pérolas para nós, brasileiros” – Alice Ferraz, no Estadão. Os defensores de nossa ‘perolada’ democracia a comparam com a China e a Arábia Saudita, sem um pingo de ironia ou autoconsciência.

“Que saudade que eu tenho de quando a política ficava na disputa entre o PT e o PSDB. Como era democrático esse país” – Lula. O ‘teatro das tesouras’, claro, nunca passou de mera teoria da conspiração.

“Eles acham que [o aborto] é assassinato. E de certa forma é. Eu só acho que não tem problema. Há 8 bilhões de pessoas no mundo. Me desculpe, não vamos sentir sua falta” – Bill Maher, comediante americano. Lendo em voz alta as entrelinhas do lobby abortista. É bom lembrar que todos somos dispensáveis para alguém, até mesmo aqueles que se consideram indispensáveis ao mundo.

“Eu sou ambidestro na vida” – diz  Luciano Huck, capaz de fazer o L com as duas mãos.

“As leis dos EUA impedem o X de participar de corrupção que viole as leis de outros países, e é isso o que Alexandre de Moraes está exigindo que façamos” - Elon Musk, empresário afro-brasileiro. Quem diria que, antes de chegar a Marte, Musk descobriria que existe um buraco negro bem no meio do Planalto Central?

“Enfrentamos um desafio inédito, que foi conviver com um presidente do Banco Central escolhido pelo governo anterior” – Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Parece que simplesmente seguir a lei é um enigma indecifrável para o PT.

“A Lava Jato quebrou empresas, desempregou 4,4 milhões, violou a lei, fraudou a Justiça e perseguiu inocentes” – Renan Calheiros, senador (MDB-AL). Talvez ele prefira o desemprego causado da maneira tradicional: por má gestão e corrupção.

“É fundamental que essa luta seja traduzida no aniquilamento daqueles que querem destruir as universidades públicas brasileiras, os liberais e fascistas de plantão” –Glauber Braga, deputado federal (PSOL-RJ). O amor venceu! O problema é que o ‘match’ foi com a Sâmia Bomfim.

“Decidam o que decidirem... o STF irá verificar depois” – Gilmar Mendes, sobre a criminalização do porte de drogas pelo Congresso. Parece que, para ele, a separação dos poderes é tão flexível quanto os critérios para conceder um habeas corpus.

“Saidinha foi banida por populismo penal” – Douglas Martins, juiz. Ele teria dito isso cercado por seus seguranças armados, enquanto seguia em seu carro blindado a caminho de sua casa em um condomínio fechado.

“O presidente, todo mundo sabe, é um cristão. E a família é um dos valores fundamentais não só do cristianismo como também de outras religiões” – Ricardo Lewandowski, Ministro da Justiça. O presidente é um fervoroso cristão. Mas somente às quartas-feiras. No resto da semana ele não perde a fé, apenas troca de religião, defendendo autores de pequenos assaltos, o aborto e banheiro unissex.

“Cadeia é coisa do teu pai” – Sérgio Moro rebate Zeca Dirceu. Zeca tem um trauma de infância. Quando criança, seu pai disse que ia sair para comprar cigarros, mas infelizmente voltou. Não sem dar uma passadinha em Cuba antes.

“Se começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema!” – Juíza Gabriela Hardt a Lula em 2018, durante uma audiência da Lava Jato. “A vida dá tantas voltas, não é mesmo?” ironizam os lulistas para Gabriela Hardt em 2024, após seu afastamento pelo CNJ. Feministas de todo o Brasil comemoram: finalmente um corregedor macho  apareceu para colocar essa mulher no seu devido lugar!

“Você pode gritar ‘Morte à América’ à vontade, enquanto é deportada. Se você quer tanto libertar a Palestina, vá para lá. Ouvi dizer que lá eles adoram mulheres com opiniões fortes” – Piers Morgan, apresentador de TV britânico diz a uma ativista pró-Palestina nos EUA. Bilhete só de ida para a Palestina ninguém quer, né?

“Democracia no Brasil está morrendo em plena luz do dia” – manchete do Wall Street Journal. Os EUA precisam urgentemente de um Supremo para ‘democratizar’ a imprensa local.

“Éramos felizes antes das redes sociais” – Alexandre de Moraes. Ele ignora, porém, como seria triste sua vida sem um playground digital para exercer sua autoridade.

“Governo Lula prepara plano de combate à corrupção” – Manchete do Metrópoles. Será que vem aí renúncia coletiva ou só uma reforma ministerial?

“Não tem problema” – Romário, senador (PL-RJ), sobre negociar patrocínio de casa de apostas enquanto relata CPI sobre apostas. Prova de que no Brasil fazer política é só um jogo de azar.

“Vamos terminar como trabalhadores braçais” – José Múcio, Ministro da Defesa, reclamando de cortes no orçamento. Como se pintar meio-fio e cortar grama já não fossem verdadeiros pilares estratégicos das forças armadas.

“Ditaduras não têm interesse na regulação. Na China, por exemplo, não há discussão sobre o que pode ou não” – Marcelo Lins, jornalista. ‘Regulamentar’ é apenas um jeito chique de dizer que a ditadura deve vestir toga em vez de farda.

“Complicado que no VAR tenha que decidir uma mulher” – Ramón Díaz, técnico do Vasco da Gama. Díaz deve sentir falta dos tempos em que apenas homens esculhambavam o jogo com o VAR.

“Se Bolsonaro não for preso, em 2026 os extremistas tomarão o poder” – Marco Antônio Villa, professor e comentarista político. Afinal de contas, quem precisa de extremistas no poder, quando os ‘moderados’ já querem colocar a oposição na cadeia?

“A Lei violou a lei” – Elon Musk. Ué, mas quem disse que, no Brasil, a lei vale para a Lei?

“Muitos editoriais reclamando da postura do STF, especialmente do Xandão, quanto a decisões políticas, inquéritos sigilosos... Já se esqueceram de que teve uma tentativa de golpe militar há 18 meses?” – Marcelo Rubens Paiva, contador de estória. Um golpe militar, sem golpe e sem exército. Ele finge que tentaram um golpe, eu finjo que ele é um democrata.

“Moraes ordenou a censura de um cidadão brasileiro por criticar Moraes por censurar brasileiros” – relatório do Comitê Judiciário da Câmara Americana. Criticou por censurar? Censurado por criticar!

“Eu tinha mais tempo para ler, porque eu não ficava tão presa nas redes sociais. E não tinha fake news martelando na cuca da democracia. Então, sim, eu era mais feliz e não sabia” – Natuza Nery, jornalista, em defesa de Alexandre de Moraes. Ah, os velhos tempos, quando as fake news eram fabricadas artesanalmente, as mentiras tinham lá seu charme e a inocência era uma prerrogativa editorial.

“Este é um filme que mostra que a polarização é a maior ameaça à democracia no mundo moderno” – Wagner Moura, caveira ou moleque? Wagner é um ator excepcional, uma pena que prefira os monólogos.

“Eu deixei claro para os israelenses — não avancem sobre Haifa!” – Joe Biden, ou o que restou dele. Como Haifa é uma cidade em Israel, talvez ele quisesse se referir a Rafah, na Faixa de Gaza. Para alguém que até outro dia confundia Egito com México, isso até que é um avanço.

“Neste momento é um problema de política interna dos EUA” – Luís Roberto Barroso, sobre as decisões do STF no caso X. ‘Escrevi e saí correndo’, deveria ser o novo lema do STF.

“Governo adia campanha de vacinação da Covid após atraso na compra de doses” – manchete do jornal Folha de S. Paulo. Para que pressa se a democracia já foi salva e o genocídio, suspenso? Vacina agora só se for contra o pessimismo e o baixo-astral.

“Moraes absolutamente interferiu nas eleições do Brasil” – Elon Musk. A democracia por aqui anda tão estável quanto o preço das ações da Tesla quando Musk resolve twittar.

Ari Fusevick, convidado para escrever os comentários das Frases desta semana, é brasileiro não-praticante, escreve sobre filosofia, economia e política, na margem entre o inconcebível e o indesejável. Colabora com a Gazeta do Povo, Newsmax e New York Post. Autor da newsletter "Livre Arbítrio" e do livro "Primavera Brasileira".

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]