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Alberto Fernández
Atual presidente argentino foi questionado sobre o que fará se o oposicionista Javier Milei vencer a eleição presidencial deste domingo.| Foto: reprodução/X Alberto Fernández Prensa

O atual presidente da Argentina, Alberto Fernández, se irritou com a imprensa após votar na manhã deste domingo (22) no primeiro turno da eleição presidencial do país. Na saída de um centro de votação em Puerto Madero, o mandatário evitou dar muitas declarações sobre o atual cenário eleitoral.

No entanto, após pressão de jornalistas, deixou em aberto que não deve sair da política caso o candidato governista Sergio Massa, atual ministro da Economia, seja derrotado pelo libertário Javier Milei, que está tecnicamente empatado.

O momento de tensão ocorreu quando um jornalista perguntou sobre um balanço de seu mandato, em que a crise econômica se aprofundou e levou a Argentina a acumular uma inflação de mais de 130% em 12 meses e uma desvalorização crítica do peso.

Fernández reagiu com impaciência, interrompendo a pergunta e afirmando que não falaria sobre isso devido à proibição de campanha. “Não vou falar disso, estamos em período de proibição. Se quiser, na segunda te conto tudo o que queira”, disse.

A jornalista continuou a insistir, perguntando como ele planejava seguir depois de 10 de dezembro, insinuando se ele se retiraria da política.

Visivelmente irritado, Fernández respondeu de forma sucinta e irônica que não importava e desviou rapidamente do assunto.

“Isso não importa. Outra pergunta”, questionou aos outros jornalistas que acompanhavam a saída do local de votação.

A urnas da eleição presidencial da Argentina foram abertas à votação às 8h e serão fechadas às 18h. A expectativa é de que o resultado deste primeiro turno seja resultado após as 22h.

Para ganhar no primeiro turno, o candidato precisa ter pelo menos 45% dos votos, ou 40% e uma vantagem de, ao menos, 10 pontos sobre o segundo colocado. Já o segundo turno está marcado para o dia 19 de novembro.

As eleições também impactarão a composição do Congresso, com um terço do Senado e metade da Câmara dos Deputados sendo renovados. A escolha também inclui 19 parlamentares do Mercosul (Parlasur) a nível nacional e 1 por cada jurisdição.

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