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Presidente americano conversou com o ditador da China pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia
Presidente americano conversou com o ditador da China pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

Numa reunião por teleconferência nesta sexta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, advertiu o ditador da China, Xi Jinping, sobre consequências caso Pequim ajude a Rússia financeiramente ou militarmente na invasão à Ucrânia.

“O presidente Biden detalhou nossos esforços para prevenir e responder à invasão, inclusive impondo custos à Rússia. Ele descreveu as implicações e consequências se a China fornecer apoio material à Rússia enquanto esta realiza ataques brutais contra cidades e civis ucranianos. O presidente ressaltou seu apoio a uma solução diplomática para a crise”, informou a Casa Branca, em comunicado.

Foi a primeira conversa entre os dois líderes desde novembro do ano passado e desde a invasão russa à Ucrânia, deflagrada em 24 de fevereiro. Nesta semana, a imprensa americana noticiou que a China planeja ajudar financeiramente e com armas a operação da Rússia no país vizinho – o que o Kremlin e Pequim negaram.

Ainda segundo o informe, Biden destacou que a política dos Estados Unidos em relação a Taiwan não mudou e que o país continua a se opor a “mudanças unilaterais” na situação da ilha. Os americanos não reconhecem Taipei, devido à política de “uma China só”, mas mantêm um compromisso de apoio a Taiwan, administrada separadamente da China continental desde 1949, mas que Pequim planeja reincorporar até 2049.

Mais cedo, a agência oficial de notícias chinesa Xinhua havia informado que na reunião Xi Jinping pediu a Biden para que trabalhem juntos pela paz mundial e disse que a crise na Ucrânia é algo que eles “não queriam ver”.

“A China e os EUA não só deveriam colocar suas relações no caminho certo, mas também compartilhar suas responsabilidades internacionais e trabalhar pela tranquilidade e estabilidade global”, afirmou Xi, segundo a Xinhua.

“Os fatos mostram novamente que os países não devem ir ao extremo de se enfrentar no campo de batalha. Conflito e confronto não são do interesse de ninguém, e o que a comunidade internacional mais deve valorizar é a paz e a segurança”, acrescentou o ditador chinês.

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