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Blatter recebe Mandela em visita à sede da Fifa, na Suíça, em 1993 | Eddy Risch / EFE
Blatter recebe Mandela em visita à sede da Fifa, na Suíça, em 1993| Foto: Eddy Risch / EFE

A Fifa determinou que todas as partidas da próxima rodada internacional de amistosos de seleções tenha um minuto de silêncio pela morte do líder sul-africano Nelson Mandela. Além disso, as bandeiras da entidade em sua sede e no sorteio da Copa nesta sexta-feira, no Costão do Sauípe, na Bahia, ficarão a meio pau.

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, disse que Mandela será homenageado durante o sorteio dos grupos da Copa, sem dar maiores detalhes. "Mandela e eu compartilhamos uma crença inabalável no poder extraordinário do futebol para unir as pessoas em paz e amizade" disse Blatter.

"Ele e eu compartilhamos uma crença inabalável no poder extraordinário do futebol para unir as pessoas em paz e amizade" disse Blatter.

Rúgbi

Blatter lembrou como Mandela utilizou o esporte em favor da união do povo sul-africano. Em um dos episódios mais famosos da sua história na presidência da África do Sul, o líder aproveitou a realização da Copa do Mundo de rúgbi em seu país, em 1995, para unir a população.

Recém-eleito, o presidente negro surpreendeu ao demonstrar apoio público ao esporte mais tradicional dos brancos e deu uma lição contra o preconceito. A história foi narrada nos cinemas, protagonizada pelo ator Morgan Freeman, que chegou a levar o Oscar de melhor ator em 2010 pelo desempenho no famoso papel.

"O senhor Mandela foi um homem realmente notável. Eu tive a honra de estar ao seu lado durante os históricos dias da Copa do Mundo de Rúgbi, de 1995, e vi o incrível impacto que ele causou em sua nação e em seu povo. Sua sabedoria, inteligência e presença marcante eram uma maravilha a serem observadas", lembrou o presidente do Conselho Internacional de Rúgbi, Bernard Lapasset.

O presidente do Sindicato Sul-Africano de Rúgbi, Oregan Hoskins, também enalteceu o papel de Mandela, também chamado de Madiba pelos compatriotas, no esporte. "Todas as nossas vidas estão mais pobres hoje com a extinção destes farol de luz e esperança que guiou nosso caminho na transição democrática. 'Madiba' foi um homem de grande visão, determinação, integridade que realizou um milagre que surpreendeu o mundo e seus próprios compatriotas" declarou.

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