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O Exército de Israel capturou nesta quinta-feira Yunis Abu Daka, dirigente do Hamas, e matou seu irmão Youssef, na localidade de Abasan, no sul da Faixa de Gaza, horas após ter matado outro palestino na região de Khan Yunes, informou a rádio pública israelense.

Youssef Daka morreu ao ser atingido por um projétil lançado por um helicóptero da Força Aérea israelense contra o prédio onde ele estava com Yunis. O local era usado por ativistas da organização, que atiraram contra os soldados encarregados de deter o dirigente, segundo fontes militares israelenses.

Horas antes, havia sido anunciada a morte de outro palestino na região de Khan Yunes, onde outros dois foram feridos por um projétil de um carro de combate israelense, junto à cerca fronteiriça. Um porta-voz militar se limitou a reconhecer nesta quinta-feira que havia tropas em operações na área.

Fontes da Autoridade Nacional Palestina (ANP) disseram que soldados israelenses com carros blindados e com o apoio de helicópteros enfrentaram ativistas. Quatro palestinos ficaram feridos.

A nova incursão militar faz parte da ofensiva iniciada em junho, depois da captura do soldado israelense Gilad Shalit.

Na noite de quarta-feira, desconhecidos atiraram em Hosan Haradat, líder do braço armado da Jihad Islâmica na Cisjordânia, que ficou gravemente ferido. Fontes do hospital onde ele recebeu primeiros socorros atribuíram o ataque a soldados israelenses da unidade dos mistaravim, que atuam disfarçados de árabes, no campo de refugiados de Jenin. Mas ativistas da Jihad não confirmaram a informação.

Subordinados de Haradat, disseram as fontes médicas, levaram o ferido a um local não revelado para evitar sua captura pelo Exército israelense.

Haradat, segundo fontes da segurança israelense, é responsável por vários ataques terroristas, entre eles o que foi executado por uma parente, Hanadi Jaradat. Em outubro de 2003, ela causou a morte de 21 pessoas num atentado suicida no restaurante Maxim, em Haifa.

Fontes militares israelenses informaram a detenção de 24 ativistas palestinos procurados em operações realizadas nesta madrugada em localidades da Cisjordânia.

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