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A Itália expulsou nove jihadistas suspeitos desde o final de dezembro e o ministro do Interior, Angelino Alfano, prometeu neste domingo que as autoridades irão reforçar as expulsões como forma de intensificar medidas de combate ao terrorismo.

O ministro afirmou a jornalistas que, entre os expulsos, então cinco tunisianos e cidadãos da Turquia, Egito, Marrocos e Paquistão. As expulsões tiveram início antes do ataque terrorista em Paris, no dia 7.

"Nós dissemos que era preciso reforçar o controle e fizemos isso antes de Paris", afirmou Alfano. "Os expulsos estavam aqui há anos e dois deles tinham familiares enviados para a Síria para lutar".

Segundo o ministro, todos os nove suspeitos tiveram seus vistos de residência detidos e foram acusados de apoiar e recrutar membros para o grupo terrorista Estado Islâmico.

Além disso, a Itália identificou 59 pessoas que viajaram da Itália para a Síria para lutar com os militantes do grupo, incluindo cinco cidadãos italianos e dois com dupla cidadania, informou o ministro.

A Itália colocou "muito mais do que 100" pessoas suspeitas de atividades jihadistas sob investigação, afirmou Alfano. "Vamos continuar a ser muito rígidos com as expulsões de pessoas perigosas".

Algumas autoridades expressaram preocupação de que terroristas poderiam ingressar na Itália como imigrantes clandestinos. Recentemente, centenas de imigrantes sírios foram abandonados em um navio de carga e resgatados por equipes italianas.

Segundo o ministro, até o momento nenhuma possível infiltração terrorista foi identificada entre os imigrantes resgatados. "Mas não podemos excluir nenhuma hipótese e as procurarias estão trabalhando para investigar a possibilidade", disse.

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