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Os líderes do golpe de Estado aplicado na Guiné nomearam um civil como primeiro-ministro do país hoje, cumprindo uma promessa à população exatamente uma semana depois de tomarem o poder, após a morte do ditador Lansana Conté, no dia 22. O escolhido como primeiro-ministro, Kabine Komara, é um cidadão da Guiné que vive no Cairo (Egito), onde trabalha como diretor do Banco de Exportação e Importação Africano - uma instituição de 14 anos que promove o comércio entre Estados africanos.

Os guineenses já ouviram o nome de Komara há dois anos, depois que sindicatos poderosos do país lideraram manifestações que pediam a renúncia de Conté. Os sindicatos, então, chegaram a um compromisso para nomear um primeiro-ministro e o nome de Komara esteve entre os três sugeridos. Embora Conté não tenha escolhido Komara, a indicação naquela ocasião demonstra sua proximidade com os sindicatos do país, que representam as principais vozes da oposição local.

A nomeação de um civil sugere que a junta militar pretende cumprir seus compromissos, que incluem realizar eleições e combater a corrupção. O jovem e carismático líder do golpe, Moussa Camara, ganhou grande aprovação pública. Sua popularidade tem origem na promessa de que fará eleições democráticas e punirá publicamente aqueles que roubaram recursos do Estado. Durante os últimos 24 anos, os tesouros da Guiné foram diversas vezes saqueados por autoridades leais a Conté

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