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Dois soldados americanos foram mortos a tiros por dois homens afegãos no sul do país nesta quinta-feira. Um dos assassinos seria um militar das Forças Armadas afegãs, segundo autoridades da Otan e de Cabul. Mais detalhes sobre o caso não foram divulgados.

O ataque acentua as dúvidas sobre a capacidade de fortalecimento das forças afegãs contra grupos radicais islâmicos. Segundo uma autoridade militar afegã, que não quis ser identificada, há muitos soldados que simpatizam com o Taleban entre os militares do país.

"Há simpatizantes do Taleban dentro das forças de segurança do Afeganistão. Eles não foram de fato recrutados pelo grupo, são simpatizantes", disse a fonte."Apesar dos procedimentos terem se tornado mais rigorosos, esse incidentes infelizes acontecem. Esse problema não vai ser resolvido rapidamente. Nós precisamos de mais tempo, mais recursos e pessoas", defende.

Pelo menos cinco soldados americanos foram mortos na Afeganistão desde que cópias do livro sagrado para os muçulmanos, o Alcorão, foram queimadas em uma base militar dos EUA. O fato gerou revolta da população e protestos de ódio contra os americanos.

Dias depois do incidente, dois oficiais americanos foram mortos também a tiros dentro do Ministério do Interior do Afeganistão no último sábado, o que fez com que a Otan retirasse todos os seus principais membros dos ministérios de Cabul. O grupo extremista Taleban assumiu a autoria dos ataques.

Alguns parceiros dos EUA foram mais sensíveis a incidentes com seus soldados no Afeganistão. Em janeiro, o presidente francês Nicolas Sarkozy anunciou a retirada de toda a sua tropa do país árabe até o fim de 2013, após quatro militares franceses serem mortos em um soldado afegão.

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