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MADRI - O organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) disse neste domingo que um grupo de migrantes africanos desapareceu de um campo no deserto onde estava sendo mantido por autoridades africanas, no mais recente capítulo da drama envolvendo milhares de pessoas que tentam chegar aos enclaves espanhóis de Melilla e Ceuta, no norte da África.

A mídia da Espanha está acompanhando de perto o caso, que aconteceu dias depois de o país europeu ter devolvido ao Marrocos 70 migrantes ilegais. Milhares de migrantes de vários países atravessam o deserto durante meses para tentar cruzar a fronteira. Na semana passada, seis deles foram mortos por policiais marroquinos.

O MSF relatou na última sexta-feira ter encontrado centenas de migrantes de países subsaarianos, incluindo mulheres grávidas e crianças, no deserto marroquino que disseram ter sido levadas para lá e então abandonadas por forças de segurança.

No sábado, a organização humanitária informou que os migrantes, que estariam em número de mil, foram levados para um campo na cidade desértica de Bouarfa, a cerca de 500 quilômetros de Rabat, capital do Marrocos. O MSF disse que o governo marroquino e diplomatas africanos afirmaram que estão realizando negociações para repatriar os migrantes.

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