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O presidente dos EUA, Barack Obama, disse na quinta-feira (16) que se reserva o direito de recorrer a medidas diplomáticas e militares para pressionar o presidente sírio, Bashar al Assad, mas insistiu que a ação norte-americana por si só não bastará para resolver a crise na Síria.

Adotando um tom cauteloso numa entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, Obama manifestou a esperança de que os EUA e a Rússia consigam promover uma conferência internacional de paz sobre a Síria, apesar dos crescentes sinais de obstáculos.

Havia a expectativa de que Erdogan aproveitasse a visita desta semana a Washington para pressionar Obama, ao menos reservadamente, a adotar uma posição mais assertiva a respeito da Síria.

Obama reluta em envolver os EUA diretamente no conflito, mas declarou semanas atrás que o uso de armas químicas por parte de Assad seria intolerável para Washington. Até agora, no entanto, não há comprovação de que tais armas foram usadas no conflito, que começou há dois anos e já deixou estimados 80 mil mortos.

"O que devemos fazer é aplicar uma constante pressão internacional", disse Obama. "Há toda uma gama de opções com as quais os Estados Unidos já estão envolvidos. E eu preservo as opções de tomar medidas adicionais, tanto diplomáticas quanto militares, porque essas armas químicas dentro da Síria também ameaçam nossa segurança em longo prazo, e também as dos nossos aliados, amigos e vizinhos."

Os líderes dos EUA e Turquia salientaram a necessidade de reunir o governo sírio e a oposição em negociações. Mas a insistência manifestada na quinta-feira pela Rússia para que o Irã participe do processo pode complicar ainda mais a organização do encontro.

A Rússia é a principal aliada de Assad no cenário internacional, e o Irã -inimigo dos EUA- também apoia o presidente sírio.

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