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O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, mostra uma fotografia do ex-vice-presidente Tareck El Aissami durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (29) em Caracas
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, mostra uma fotografia do ex-vice-presidente Tareck El Aissami durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (29) em Caracas| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (29) na qual procurou associar a oposição ao ditador Nicolás Maduro à corrupção na estatal petrolífera PDVSA.

Segundo informações do site Efecto Cocuyo, Saab, cuja atuação atende a interesses políticos de Maduro, acusou os dirigentes do partido Primero Justicia (PJ) Carlos Ocariz e Julio Borges e outros dois líderes opositores, Carlos Vecchio e Leopoldo López, de terem ligações com o ex-ministro do Petróleo e ex-vice-presidente venezuelano Tareck El Aissami e com o empresário Samark López, ambos presos no último dia 9.

Ele alegou que esse “complô” não seria apenas de corrupção, mas uma conspiração contra Maduro. “Não foi apenas a corrupção moral, mas também a corrupção política que os levou a aliar-se aos piores inimigos do país”, disse Saab.

Ocariz foi alvo na semana passada de uma decisão da Controladoria-Geral da Venezuela que o tornou inelegível por 15 anos. O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv) e número 2 do chavismo, Diosdado Cabello, pediu nesta segunda-feira que inabilitações políticas sejam acompanhadas por ações penais contra opositores venezuelanos.

“Por que a oposição não fala nada sobre o caso PDVSA-Cripto? Porque estão envolvidos, toda a direita está comprometida. É uma grande conspiração contra o nosso país, a direita não descansa, são sempre os mesmos. Apoiamos a investigação, não importa quem caia”, disse Cabello, também em entrevista coletiva.

Julio Borges respondeu às acusações de Saab. “Tarek William Saab, vocês vão sair do poder com a união e o voto do povo. Vocês são corruptos e mentirosos. Nós, venezuelanos, seguiremos lutando para que vocês não sigam destruindo a Venezuela. Hoje, mais do que nunca, união e voto, vamos conseguir em 28 de julho”, escreveu no X, citando a data da eleição presidencial na Venezuela.

Num evento nos Estados Unidos, Leopoldo López acusou a ditadura venezuelana de estar “sempre inventando e tentando desviar a atenção”.

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